*Mariano Carvalho Ustra
Se há duas mulheres hoje no Brasil que chamam nossa atenção, uma, é a Primeira-dama Michelle Bolsonaro; a outra, não, não é a “artista” Anitta, é Janja! A esposa do ex-presidente, e ex-presidiário, Lula. Janja é o apelido de Rosângela Silva, socióloga.
Recentemente estiveram envolvidas em questões religiosas que acabaram por respingar na política. Ora, as duas são esposas dos dois mais cotados homens ao cargo de Presidente do Brasil.
Michelle Bolsonaro foi fotografada orando em uma igreja evangélica! Como mulher, brasileira e esposa do Presidente Jair Messias Bolsonaro, ela é, antes de qualquer coisa, uma mulher cristã! Jesus Cristo está presente em sua vida, ninguém pode negar isso! Ela é uma brasileira evangélica. Ela proclama o nome do Salvador do mundo por onde passa. É notório que tem influenciado o marido. Sua luz, vinda dos Céus, é a luz que desejo ver brilhar cada vez no meu país, a luz de Deus.
Janja, por sua vez, postou uma foto nas redes sociais em que adora imagens de entidades religiosas africanas, Xangô, por exemplo. Na foto, Janja revela seu sentimento de fé: “Saudades de vestir branco e girar, girar, girar…”. “Girar” é o nome que se dá ao ato dos adeptos das religiões de matizes africanas quando estes, incorporando as entidades, iniciam uma série de movimentos circulares. Como ficam em círculos, girando, o ritual recebe o nome de “gira”. Janja fala, portanto, que sente saudades de incorporar, na gira, alguma entidade.
Tanto a atitude de Michelle Bolsonaro, de se ajoelhar e orar, quanto a de Janja, de incorporar na gira entidades, merecem o nosso respeito. E ademais, devemos agradecer a estas mulheres de fé! Assim, sabemos que religião elas representam. Isso é importante para o Brasil e devemos aplaudir a sinceridade de cada uma delas. Elas não têm vergonha de se afirmarem a partir de suas crenças. Algumas décadas atrás, os brasileiros e brasileiras tinham vergonha em dizer que eram “crentes”. Talvez por pressão da maioria católica. E pela perseguição religiosa. Também os adeptos do Candomblé e Umbanda, as religiões de matizes africanas, como Janja, tinham medo, por conta de perseguição.
Hoje, admiramos a Primeira-dama confessar Jesus Cristo e Janja desejar girar em um terreiro. Viva a fé do povo brasileiro! Viva essa diversidade religiosa! Que Michelle e Janja sejam vistas e respeitadas através de suas crenças: Michelle, em Jesus Cristo e Janja, em Xangô. O Brasil evoluiu muito nesse aspecto. Quem sabe, em pleno horário eleitoral, não vejamos Michelle Bolsonaro orando! Ou então Janja baixando uma entidade em uma gira! Seria ótimo. E é claro, com seus maridos presentes: Jair Messias Bolsonaro diante de Jesus, através da oração de Michelle, e Lula diante de Xangô, através da gira de Janja. Em outubro, esse Brasil de fé irá decidir de qual lado está! Se é do lado de Bolsonaro ou de Lula. Votemos. E votemos com fé!