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Notas do Helmer

Alguns drops sobre assuntos diversos que estão em alta nos círculos de conversas, redes sociais, cafés, e mesmo nas calçadas .

*Da Redação

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Depois da fala da ministra Anielle Franco sobre o racismo do buraco negro, supercientífico por sinal, amplamente balizado pela comunidade científica, dizem que a Capes concederá uma bolsa de pós-doc para quem comprovar as suspeitas científicas da ministra. Vai ter até um edital vinculante, anual, que fará a alegria da turma identitária, sempre doida para preencher seus vazios com ataques científicos à cultura e ao comportamento.

Também aproveito a deixa científica da ministra para que ela inclua também expressões como deu branco! Super-racista! Por que deu branco? É o chamado racismo reverso?

E não apenas a ciência, mas a cultura popular precisa passar por um letramento racial. A depender da ministra da turma que se expressa sobretudo por redes sociais, sempre em busca de likes e de apoio para uma choradeira coletiva, puro suco de amolecimento cultural, os carnavais terão que se adequar! Há ouvidos que não suportarão ouvir incentivos e apologias ao estupro: daí, eu fiz tudo pra você gostar de mim, ai, meu bem não faz assim comigo, não: você tem, você tem, você tem que me dar seu coração!

O teu cabelo não nega a mulata, olha a cabeleira do Zezé, será que ele é, será que ele é, será que ele é, bicha?, racismo e homofobia explícitas! Meus ouvidos estão passando mal! Socorro!

E por que o rei e a rainha de Momo têm que ser gordos? Ah, não! Mas aí eu gostei: é inclusão social, fora, gordofobia! Eu quero um rei e uma rainha de Momo bem gordos, bem pretos e bem periféricos!

Por-por por hoje é só, pe-pe pessoal!