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Novenil Barros, o farsante que assedia o Ceará-Mirim

Fundador de Navegos traça ligeiro e irretocável perfil de um artista, dotado de talento, mas que tem o mau costume de usar a cultura para se dar bem e se fazer notar. Por seu mau caráter, o grande escritor alemão Thomas Mann o classificaria de “monstrum horrendum”, ou seja, o artista ou intelectual que ludibria e engana em favor de interesses escusos.

*Franklin Jorge

Depois de passar a perna no imortal Diógenes da Cunha Lima, ao transformar a Casa de Ferreira Itajubá em um antro de luxúria e fumoir vicioso, a ponto de comprometer a honorabilidade do proprietário da instituição, o imortal Diógenes da Cunha Lima que o abrigara em tempos difíceis e acabou dando-lhe com o pé na bunda e o expulsando de lá a bem da moralidade e dos bons costumes. Dessa forma inescrupuloso ass0ociou o nome de Diógenes da Cunhas Limas a prática amorais que deram o que falar

Enquanto dirigiu a Casa de Ferreira Itajubá, Novenil nada produziu, exceto mudar-se para á, onde organizava festinhas entre homens que deixariam Calígula corado. Militante petista empedernido, atualmente desempregado e mau visto pelos artistas e pessoas ligadas à arte, teve a brilhante ideia de voltar a morar no Ceará-Mirim, onde tenta monopolizar a cultura local através de expedientes dignos de um meliante.

Recentemente, quando da morte do maître graveur Rossini Quintas Perez, aos 93 anos, ele tentou passar por criador da Oficina de Gravura que leva o seu nome. Empreendimento que tive a honra de organizar e dar o nome na época em que fui Chefe do Núcleo de Criatividade da Fundação José Augusto, no período entre 1979-1983, para o qual fui nomeado pelo então presidente Cláudio José Emerenciano. Em 1983, um dos presidentes que o sucedeu no cargo, o plagiário macaibense Valério Mesquita, removeu-me para a direção do antigo Quartel General, onde, às minhas custas e por esforço próprio, para não ficar sem fazer nada criei a Pinacoteca do Estado, que ali funcionou e da qual fui o primeiro doador.

A maioria desse acervo foi constituída por mim. E, para não parecer que a maioria das obras pertenciam ao meu acervo, tive a ideia de fazer a doação em nome dos artistas, mas combinei com ele que eles assinariam um documento que fiz Valério co-assinar como presidente da Fundação José Augusto. Foi desmentido na mesma hora, por mim, que recebi de fontes diversas publicações de numerosos jornais brasileiros, enviados por artistas e sobrevivente daquele período em que a cultura, embora espoliada e sofrida nas mãos de gestores corruptos, não era tão pobre como atualmente. Tudo está documentado – e bem.

No momento, desempregado e querendo a todo custo arranjar uma boquinha que lhe garanta boa vida, Novenil se agarra com unhas e dentes, como um cachorro ao osso, à ideia de se tornar secretário de cultura da Prefeitura Municipal de Ceará-Mirim. Para tanto criou um Fórum Municipal de Cultura e manipula um grupo de artistas, além de petistas, desinformados. O prefeito do município precisa ficar alerta, inclusive investigando o desaparecimento de recursos da cultura aprovados paras oficinas pelo prefeito que o antecedeu e que já devia estar atrás das grades pelo mal que fez às finanças do município.

Autoritário e mentiroso, Novenil compromete tudo o que toca. A começar pela Casa Ferreira Itajubá. Enganou um espertalhão, denegriu a imagem da instituição e agora tenta escapar enganando o povo de minha terra natal. Passou a perna em Diógenes e quis passa-la em mim, como passa nos artistas da nossa terra.

Abaixo, reprodução de e-maill de Rossoni Quintas Perez que me foi endereçado, agradecendo o  meu empenho na criação e organização da Oficina que (Novenil diz ter criado) e seria, segundo o projeto que idealizei para a Fundação José Augusto, um departamento da Pinacoteca de Cultura do Estado em homenagem ao grande artista macaibense que não regatou esforços em tornar viável o empreendimento que o homenageia e  contou com o seu empenho junto a Fundação Nacional de Arte – Funarte para a liberação dos recursos necessários. Com a morte de Rossni, dias atrás, Novenil Barros aproveitou a deixa parasse fazer passar por criador da Oficina, fato desmentido por documento assinado pelo próprio Rossini Pérez em documento datado de anos atrás em poder de artistas que acompanharam o processo de perto e de mostraram indignados com o descaramento do coordenador do Fórum de Cultura do Cearás Mirim. Novenil é um perigoso farsante que quer derrubar o secretário de cultura do município, visando ocupar o seu ligar com o apoio de artistas desinformados à serviço do PT. O cara é um mentiroso sem escrúpulos e deve ser considerado como tal.

Observem o e-mail e tirem suas conclusões sobre a honestidade intelectual e moral de Novenil Barros, manipulador descarado à serviço do PT.

Em destaque, registro da inauguração da Oficina Rossini Perez, no qual aparecem importantes artistas, como Fernando Gurgel, Iramar Soares e o criador da instituição; acima, fac-simile de e-mail de Rossini que desmente Novenil,