*José Vanilson Julião
A sétima parte dessa série você encontra aqui.
Entra a década de 1930 e o personagem somente retorna às páginas da CINEARTE no número 31 (30 de julho). Na seção “Cinema e Cinematographistas”, assim mesmo, com peagá, como na ortografia de então.
O nome consta em texto-legenda de sete linhas da foto da qual é reproduzida uma imagem dele disponibilizada apenas o rosto em blogs paraibanos e publicada na primeira reportagem desta série: “em New York, no escritório da Paramount, sentados: Ventura Sureda (tradutor espanhol), Mary Spaulding, representante de “Carteles”, magazine cubano, Gertrudes Wilthake (tradutora alemã) e Charles Gartner (subgerente da publicidade estrangeira). Em pé: José Betancourt (tradutor espanhol) e os brasileiros Arthur Coelho e J. Cunha.
Pela pesquisa nota-se que a correspondência, ou seja, o material (texto e fotos) enviado pelo repórter desde a metrópole americana não era assídua.
Ou seja, sequencial, número a número. Mas ao sabor dos lançamentos cinematográficos e de acordo com a disponibilidade de informações exclusivas e importantes, certamente escolhidas por ele.
Tanto é que nos anos subsequentes aparecem pelo menos três respostas da revista, de seus redatores baseados no Rio de Janeiro, aos leitores brasileiros.
De importante mesmo, até 1934, uma assertiva de Coelho sobre a precariedade de uma suposta produção cinematográfica nacional.
E mais substancial artigo em que faz um histórico do surgimento do cinema. Até mesmo questionando os irmãos franceses Augusto Marie e Louis Nicholas Lumière como criadores do cinema moderno.
Os irmãos Lumière
Os dois casos, pela importância dos questionamentos, e pelo extenso texto do segundo, decide-se pela abordagem no final da série.
