*José Vanilson Julião
A décima primeira parte dessa série você encontra aqui.
No artigo de número 10 acabei revelando que já sabia da existência histórica do personagem na imprensa brasileira especializada em cinema dos anos 20 a década de 40.
Isso mesmo antes de Franklin Jorge ter me dito que era amigo dele. O que não disse: logo ao encerrar o segundo acabei recordando como Arthur Coelho entra na conversa virtual há um ano.
Repentinamente, pela madrugada insone, relembro que o Coelho saiu da cartola cerebral de Franklin logo após ele ler um artigo que escrevi também dentro de outra série.
Mas envolvendo o escritor amazonense Petrarca Maranhão, com raízes potiguares e em outros estados nordestinos, em especial Pernambuco, origem do clã durante a colonização portuguesa.
Na época relatei sobre artigo do Homero Homem (nascido no RN) na extinta revista “Manchete”, no qual descreve a insistência de Petrarca em se candidatar a uma vaga na Academia de Letras.
O hilário artigo do potiguar de Canguaretama envolve o escritor alagoano Ledo Ivo e até um cão de estimação e o automóvel da marca americana Opel deste.
E foi a citação e a imagem do carro que levou Franklin Jorge a buscar nas reminiscências que Arthur Coelho lhe confidencia em carta que estranha o brasileiro trocar de carro todo ano.
Para Coelho deveria se ter uma fidelidade canina ao primeiro auto, quase da mesma forma que se deve permanecer fiel a esposa. E com ele foi justamente o que aconteceu até o fim da vida. No casarão de Long Island, um distrito e praia na baía de Hudson, a oeste de Nova Iorque.
Mas o que Franklin não consegue relembrar mesmo foi a marca do carro. Poderia ter sido de qualquer uma das fábricas ou famosas e tradicionais montadoras: Ford, General Motors ou Chrysler com as icônicas divisões Buick, Chevrolet (GMC), Opel, De Souto, Studebacker, etc…
Certeza que não era de marca estrangeira, pois a japonesa Toyota, e as coreanas do Sul, somente começaram a chegar para disputar o mercado local com força a partir do começo dos anos 70!