*José Vanilson Julião
A décima quinta parte dessa série você encontra aqui.
O leitor mais atento deve ter percebido a paralização abrupta da série sobre o paraibano Arthur Coelho.
A pausa nas postagens, entre o domingo e esta terça-feira, não se deve por falta de assunto acerca do rico personagem.
Mas pelo aparecimento de uma importante curiosidade que não tem nenhuma relação com a personalidade em questão.
O assunto paralelo teve que ser bem apurado e analisado para não ferir suscetibilidades nestes tempos bicudos.
A causa é a inserção de uma cruz gamada, a conhecida suástica, usada em pelo menos duas páginas da revista carioca “Cinearte”.
Em duas edições diferentes como recursos gráficos. Nas primeira para separar notas curtas. Na segunda para destacar tópicos em série, mas separados.
O primeiro exemplo está incluído na edição 18 (30 de junho de 1926). O segundo no número 24 (11 de agosto).
Portanto foram incluídas sete anos antes da chegada ao poder de Adolf Hitler e do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores Alemães.
O redator prefere não dilatar o texto sobre o tema e para quem quiser saber mais sobre o sinal gráfico ou similares reportagens e sites explicam muito bem o polêmico símbolo.
Porém antecipa que a cruz gamada em diversas versões é encontrada em culturas há cinco mil anos. Como exemplos a celta, indiana e grega.
Para compor a postagem disponibiliza alguns exemplos da simbologia.
Não encontrada em nenhuma outra publicação brasileira com a finalidade gráfica.
E pela primeira vez a situação é identificada na imprensa nacional. De norte a sul.
Sequer em trabalhos acadêmicos. Que eu saiba…
Abaixo, várias suásticas, de várias culturas humanas: