• search
  • Entrar — Criar Conta

O amigo ‘americano’ de Franklin Jorge (XVIII)

José Vanilson Julião, jornalista, na saga de Arthur Coelho – a fama traz reviravoltas: a troca de posições de Coelho, de “autor da notícia para ser alvo”, é a mais provocativa.

*José Vanilson Julião

[email protected]

 

Na postagem anterior o paraibano Arthur Coelho – correspondente da revista CINEARTE e tradutor da Paramount – havia deixado de ser autor da notícia para ser alvo.

De estilingue à vidraça. Agora com fotografia dele e de amigos – quase de página inteira – como sendo os profissionais especializados nos Estados Unidos da América.

A primeira inserção acontece na edição 422 (1935) e seis números após (1 de dezembro de 1936) se torna objeto de reportagem de duas páginas.

Uma ilustrada com foto no escritório acompanhado de companheiros de trabalho. Cada um sem seu birô.

“Heróis esquecidos…” Adaptadores de letreiros: Luiz Amezega, J. M. Betancourt, J. V. Sureda, tradutores dos títulos para o espanhol e Arthur Coelho.

A segunda da reportagem “Letreiros Brasileiros” mais quase de página inteira. Sozinho. Com dedicatória ao entrevistador e amigo Adhemar Gonzaga.

 

– Arthur Coelho, o único tradutor efetivo de letreiros para o Brasil. Filósofo, João Ribeiro, de Nova York, procurando saber o que se passa em nosso país de norte a sul, ninguém adapta letreiros com tanto carinho, ninguém tem tão a sério o seu trabalho. Em filmes como “As Cruzadas”, por exemplo, o seu trabalho é notável.

O filme mencionado, com direção de Cecil. Blount DeMille (1881 – 1959), é classificado como drama-histórico de aventura. Participam os atores Loretta Young, nascida Gretchen (1913 – 2000).

 

Loretta Young

 

Cecil B. DeMille

 

Cena das Cruzadas, de 1935

 

No final do texto principal o indicativo que o encerramento da reportagem está no fim do número com um total de 50 páginas. Precisamente na 46!

FONTES/IMAGENS

Cinearte

Filmow

The Movie Database