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O amigo ‘americano’ de Franklin Jorge (XXII)

José Vanilson Julião, jornalista, discorre mais sobre a Invicta Cine, revista lusa especializada em cinema, onde Arthur Coelho trabalhou.

*José Vanilson Julião

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A vigésima primeira parte dessa série você encontra aqui.

Com a explicação da origem do Porto, a “INVICTA” – que sugere o nome da revista portuguesa especializada “Invicta Cine” – também se faz necessário esclarecer o desenvolvimento do estúdio local mais famoso.

 

 

Fundado por Alfredo Nunes de Matos (1845 – 1946), foto abaixo, com sede na Rua Santo Idelfonso e depois no Jardim Passos Manuel recebe o nome “Nunes de Matos & Companhia” para produzir documentários de propaganda (comercial, industrial e atualidades).

 

 

Como antecessor da publicação o estúdio, como não poderia deixar de ser, busca na história política portuguesa o nome de fantasia da empresa: “INVICTA FILMES”. E passa a fornecedora de jornais nacionais para as conhecidas francesas “Pathé” e “Gaumont”.

Entre as produções distribuídas “Manobras Navais Portuguesas”, “A Cidade do Porto” (1913), “Grandes manobras de Tancos” (1912) e “O Naufrágio do Veronese” (13/2/1913). São vendidas mais de 100 cópias para o mercado europeu e Brasil.

A insuficiência de receita e a precariedade na rede de distribuição faz encerrar a produção a 15 de fevereiro de 1924, mantém o laboratório aberto, mas fecha de vez quatro anos depois. A última produção: “A Feira do Porto no Palácio de Cristal” (1921).

 

 

 

                                                                          Cena de “MIss Cendrillon”, Portugal, 1923, da Invicta Filmes

 

 

FONTES/IMAGENS

Cinemateca Portuguesa

Geneall

Restos de Coleção

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