*Franklin Jorge
Diz-se nos meios políticos e jornalísticos de Natal, que o Capitão Lei Seca, apodo do senador Styvenson Valentim, será candidato ao governo do estado com fazendo dobradinha com o ex-juiz Sérgio Moro, candidato à Presidência do Brasil. Uma dupla, portanto, que deixa muito a desejar. E, a boca pequena, diz-se que o senador acreano-potiguar usará como arma de campanha uma peixeira enferrujada…
Styvenson, por enquanto, não afirma nem desmente, mas se topar sair candidato, apesar da pobreza de seu prontuário como representante do povo do Rio Grande do Norte no Senado Federal, não tem nada a perder. Ou seja, não se arrisca a deixar de ser senador, no caso de perder para governador. Ainda assim continuará senador por mais quatro anos, desfrutando de dolce far niente nesse céu instalado em Brasília sob a nababesca rubrica de Senado. Ancoradouro de quem não tem o que fazer ou que se dispõe, tão-somente, a fazer o mal ao povo brasileiro, como temos visto, sobretudo nas últimas legislaturas.
Político histriônico, usando de recursos mambembes para surpreender e chamar a atenção, coo o uso de uma palmatória gigante – artefato há gerações em desuso, mas no passado empregada para exemplar alunos mal comportados e recalcitrantes -, aparece-nos agora com uma peixeira-lambedeira entre os dentes, segundo alguns, para cortar grelos-duros; segundo outros, para cortar a mão, figuradamente, daqueles que se afadigam em botar a mão na combuca.
Alguns observadores da cena política local, consideram-no, além de falso paladino da moral, senador de um único mandato, por sua nulidade parlamentar – assim como Zenaide Maia e e o franco-carioca Jean-Paul Prates -, senadores de um mandato só. De fato, o guarda rodoviário decepcionou seus eleitores. Seria todos esses exemplos fidedignos da insignificância do Rio Grande do Norte no cenário político nacional. Pelo menos para aqueles que acreditam que um raio não cai duas vezes no mesmo lugar…