*Alexsandro Alves
O caso de Claudine Gay relatado nessa edição de Navegos não é um caso isolado.
Para quem não está a par dos fatos, um rápido resumo dos eventos:
Claudine Gay foi eleita presidente de Harvard, uma das mais tradicionais universidades do mundo. Suas medidas foram polêmicas, mas não acatadas. Por exemplo, ela quis mudar os nomes dos edifícios e retirar monumentos dos pátios da universidade, pois seriam “racistas”.
A ruína de Gay se deu com a guerra contra o terrorismo palestino empreendida por Israel.
Em uma festa de discentes, ataques antissemitas e apoio ao Hamas foram denunciados à universidade e Gay foi chamada para prestar esclarecimentos.
Agindo como militante, Gay relativizou o assassínio de judeus, chegando mesmo a afirmar que “depende do contexto”.
Isso gerou revolta, mas mesmo assim ela permaneceu no cargo.
Porém, muita coisa ainda estava por vir. Iniciou-se uma investigação sobre os méritos da presidente e se descobriu que sua vida acadêmica foi de plágio.
Então, ela foi exonerada!
Percebam que ela já deveria ter sido exonerada desde o problema com a festa absurda e racista promovida no campus. No entanto, isso revelou o mais grave: Harvard foi tomada pelo ativismo woke! A exoneração da presidente apenas se deu por conta dos plágios que a medíocre insistentemente cometera ao longo de sua vida acadêmica.
Ela não tinha mérito, mas era ligada ao pensamento militante corrente! E isso foi o que contou para sua eleição.
Harvard foi envergonhada ante o mundo inteiro.
Um indivíduo, como Gay, que tem pensamentos como substituição de obras de arte por motivos de serem “racistas” nunca deveria ser levado a sério, deveria permanecer restrita a sua militância aos seus iguais. A uma pessoa como Gay não deveria ser dado um cargo tão importante, o pensamento dela é de DCE pichador de paredes!
É apenas isso que ela representa. Plagiou a vida inteira, mas tinha fôlego de militante para gritar contra a tradição.
Esse é o nível de muito cientista, sobretudo das Humanas, nas universidades: são pichadores do intelecto, nada mais. Recebem verbas públicas para sua rave ideológica transloucada.
Claudine Gay é mulher e negra. E isso, para a militância DCE, por si só, já é suficiente.
Todavia, esse caso descortinou o fracasso intelectual dessa militância gritadora!
E esse fenômeno, o da mediocridade que brilha por gritar alinhada à ideologia, está presente em peso nas universidades brasileiras, nos prêmios literários, nas produções cinematográficas.
Que o caso de Gay seja o início de uma verdadeira retomada do verdadeiro intelecto ao seu lugar, a produção de conhecimento. Conhecimento longe de toda e qualquer pichação de DCE. Se assim não for, ao menos foi mais um exemplo da miséria intelectual woke. Isso, por si só, é muito bem-vindo.