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O Chile virou chinelo

Vitória dos socialistas/comunistas em eleições presidenciais no Chile põe em risco a democracia e preocupam particularmente o Brasil, já submetido à ditadura judiciária imposta por juízes do STF.

*Gilberto Simões Pires

Nas democracias, desde que haja uma clara lisura no processo eleitoral, os povos escolhem seus representantes de forma livre e, supostamente -pensada. – Isto leva a crer que o escolhido para administrar o país, estado ou município, é aquele cujo discurso está mais identificado com os anseios da maioria da população.

Pois, depois que saiu o resultado das eleições para presidente no Chile, que resultou na vitória do ex-líder estudantil Gabriel Boric (só consta isso no seu currículo), fiquei pasmo, imaginando o que se passa na cabeça do (alienado) povo chileno. Confesso que cheguei a pensar que esta absurda atitude de 56% dos eleitores chilenos é reflexo puro, do tipo efeito colateral grave, proporcionado pela vacinação contra a Covid-19.

O Chile, mais do que sabido, era, até o último domingo, 19, o país que ostentava, com muita inveja, o selo de um país de um país de primeiro mundo na América Latina. Era, repito, até então uma referência em baixa inflação, desenvolvimento humano, competitividade, inserção na economia global, liberdade econômica e percepção de corrupção, além de dar lições de estabilidade econômica que revelam, por si só, como se tornou o primeiro país latino a se tornar desenvolvido.

O que mais surpreendeu, no meu entender e da mesma forma no dos agentes financeiros, tanto do mercado local quanto do mercado internacional, foi o fato de que o eleitor chileno apostou firme no inexperiente Boric, na certeza de que ele vai cumprir com a promessa que fez, e repetiu à exaustão – como informa a revista britânica The Economist -, de enterrar, com ardor, o Liberalismo no país. Que tal?

A consequência, por óbvio, não poderia ser diferente: ontem, o índice da bolsa de valores de Santiago desabou 10,7%. Ou seja, em poucas horas a riqueza do Chile recuou barbaramente. Mais: coloca em xeque o futuro do país, pois tudo que o novo presidente promete é aquilo que já acontece com os países socialistas/comunistas de boa parte da América Latina, como Venezuela, Argentina, Bolívia e Peru, por exemplo.

Confesso que fiquei preocupado, pois no próximo ano teremos eleições. Se a moda pega, o Brasil, que apenas começou, ainda que muito timidamente, a provar um pouco do que representa a liberdade econômica voltará às trevas. Por isso convoco todos os brasileiros – de bem- para que se joguem de corpo e alma nesta árdua campanha que tem como princípio e fim – impedir a voltas dos socialistas/comunistas para comandar o nosso empobrecido Brasil. Temos muito trabalho pela frente, meus caros. Que o Chile sirva de exemplo…