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O jejum de Guedaliá

As grandes festas judaicas incluem os jejuns cerimoniais, geralmente para lembrar um fato histórico importante. Aqui, reproduzimos o artigo publicado na revista editada por Chabad.org, de leitura obrigatória para judeus, simpatizantes e curiosos de suas práticas religiosas.

*Rabi Aryeh Leib Nivin e Rabi Shraga Simmons

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O dia seguinte a Rosh Hashaná marca o Jejum de Guedaliá. O jejum começa ao alvorecer e termina ao cair da noite. Qual é o significado desse jejum, e por que ocorre durante os dias intermediários entre Rosh Hashaná e Yom Kipur?

A história de Guedaliá – Após a destruição do Primeiro Templo há 2.500 anos, a maioria do povo judeu foi exilada para a Babilônia. O conquistador, Nabucodonosor, terminou por facilitar algumas de suas restrições mais severas e permitiu que alguns judeus permanecessem na Terra de Israel. Ele chegou a designar um judeu justo, chamado Guedaliá, para administrar o território. Aos poucos, mais judeus que tinham escapado dos horrores da guerra para os países vizinhos começaram a voltar aos seus lares em Israel.

Guedaliá era realista sobre as limitações da soberania judaica. Ele compreendia que para sua auto-preservação, os judeus em Israel precisavam cooperar plenamente com a nação que tinha conquistado o seu país.

Porém esta política de subserviência era intolerável para alguns judeus. Um homem chamado Yishmael ben Netaniah, espicaçado pela inveja e influência estrangeira, promoveu um levante para ignorar o Rei da Babilônia. Em 3 de Tishrei, Yishmael traiçoeiramente assas.