*Alex Pipkin
O jornalismo de hoje, com raras exceções, equivale ao ministério da propaganda vermelha. A verdade desapareceu faz tempo na era da pós-verdade. O jornalismo hoje é emblemático no sentido de mostrar como a realidade dos fatos pode ser distorcida e pervertida, segundo a agenda política escarlate.
Dois exemplos de minha simples observação jornalística: agora, na operação da polícia contra os traficantes no Rio, assistindo ao noticioso, me deu pena dos bandidos, que receberam os policiais com fuzis. Já estava com vontade de convidá-los para uma festinha lá em casa. Será que eles tomam vinho ou só cerveja?
O pessoal dos direitos (des)humanos está revoltado. Não com a morte de um policial trabalhador, mas com a de bandidos! Por que será que eles estão dentro de uma comunidade? Para que homens, mulheres e crianças sirvam de escudo humano.
Pergunte aos cidadãos de bem dessa comunidade se esses bandidos traficantes são considerados protetores amados? Não, eles são odiados. Quanta falsificação da verdade e perversão!
Ainda agora, informaram sobre um suposto caso de racismo contra uma mulher. Claro que ainda, infelizmente, ocorrem casos reais; mas eu queria ver os fatos e as provas. Lembram-se da comoção com o caso de “racismo” na morte daquele homem no Carrefour, em Porto Alegre? Crime, sem dúvida, mas longe, bem longe de uma ligação com racismo.
Quanta inversão da verdade e perversão! Apavorante o que estamos vivendo nesse país do faz de conta, fruto da coalizão de marxistas, socialistas, social-democratas e enrustidos, na (in)justiça, com seu ativismo judicial, na academia rubra, na mídia-militante, e nos capitalistas – corporativistas – “acordados”, com suas falácias, seus interesses rasteiros e suas utopias… A sinalização de virtudes (des)humanas está nos matando literalmente.
Nossa confiança social, coesão e cidadania compraram passagem, somente de ida, para o espaço. Essa nefasta coalizão tem ensinado jovens – e velhos – que o crime compensa, já que bandidos são vítimas da sociedade, e que os jovens – os brancos, pelo menos – devem se odiar pelos pecados imperdoáveis de seus ancestrais, impulsionando a guerra de uns contra os outros. Assim, claro que é permissível a “neo-segregação” calcada na identidade.
Essa grande “pequena” mídia é uma farsa, que encoraja a superficialidade, a ignorância, o ódio e o preconceito na sociedade. O que será preciso para se buscar e se restaurar a verdade?