*Franklin Jorge
Aconselha Maquiavel [1469 — 1527] ao Príncipe que tenha à sua volta assessores hábeis e fiéis, pois será visto através deles e julgados por seus atos. Pessoas, ademais, aptas a agir com discernimento, presteza, competência e coragem suficiente para responder minuciosamente ao que lhe for perguntado.
Leitura obrigatória de políticos e governantes atilados O Príncipe contém preciosos ensinamentos dignos de um piloto do Estado que preze o bom senso e aspire ao respeito de seus contemporâneos. Sobretudo, que, por seus exemplos, fujam dos bajuladores e cortesãos que, por melhores e bem-intencionados que sejam só produzem lisonjas e intrigas.
Mais de 500 anos após sua morte, continua o Florentino, diplomata, secretário, artífice, político, desterrado, pensador a doutrinar homens inteligentes e avisados no governo do mundo. Seu livro ocupou o exílio de Napoleão em Elba, que o traduziu e comentou com argúcia e discernimento, tornando-o, esse livro que nos ilumina e orienta, ainda mais vivo e precioso por suas reflexões extraídas da experiência.
Maquiavel usou do seu talento para instruir, orientar e educar governantes. E tornou-se assim, pela pertinência de sua obra, um mestre recorrente em todos os idiomas civilizados da terra.
Seu livro instrui homens de bom-senso e todo aquele famélico de poder.