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O pior cego é o que não quer ver

Colaboradora de primeira hora de  Navegos, educadora e jornalista respeitada entre os seus pares, disseca o governo de Fátima Bezerra, que se tornou famoso não pelo trabalho que realiza pelo RN, mas pelos incontáveis Fake News que produz, criando com mentiras deslavadas um estado paralelo. Seu maior feito por tornar a ginga tapioca e o pastel de Tangará, patrimônios imateriais do povo norte-riograndense, enquanto sonega o pagamento devido aos servidores do estado ao mesmo tempo em que abandonou as vítimas da peste chinesa, também chamada de Covid19, à própria sorte.

*Nadja Lira

Escrevi um texto para a Revista Eletrônica Navegos, editada pelo jornalista,
escritor e crítico cultural, Franklin Jorge Roque, também conhecido como o
Príncipe das Letras, onde destaco a maneira incompetente com a qual a
governadora Fátima Bezerra vem conduzindo o destino do povo potiguar,
especialmente neste momento em que vivemos a desdita que assola o mundo,
graças a praga provocada pelo Vírus da China.

O texto, ao que parece, foi atingido por uma lufada de vento, ganhou o mundo e
está provocando uma grande insatisfação entre os esquerdistas, que querem a
minha cabeça pensante e que tentam, de todas as maneiras, esconder o Sol
com uma peneira, querendo imputar à governadora, uma habilidade da qual ela
não dispõe: competência para administrar o Estado. Especialmente em um
momento de crise, como este que penaliza ainda mais, um povo sofrido e
esquecido como o nosso, a governadora não demonstra habilidade para
governar.

Não é demais relembrar, que ela até agora, nada fez para minimizar os efeitos
da Pandemia, seguindo em quase tudo, as medidas adotadas pelos outros
governadores participantes do Consórcio Nordeste, cuja atuação se limita a
penalizar ainda mais a situação do povo aterrorizado pelo pânico que eles
provocam. Prova disso é o impedimento que impõe aos comerciantes, para que
não abram suas lojas. Não precisa ser economista para perceber que tal atitude
vai desmantelar as finanças do RN.

Quero deixar bem claro, que pessoalmente, nada tenho contra a governadora.
Confesso que fui sua eleitora, até o momento em que descobri o plano de poder
maquiavelicamente orquestrado pelo partido do qual ela faz parte – o PT.
Conheci a governadora quando ela ainda era presidente do Sindicato dos
Professores, cuja categoria, diferentemente de hoje, era defendida por ela.
Também é importante esclarecer, que eu não inventei uma vírgula daquilo que
é retratado no texto, que foi escrito com base em denúncia formulada pelo
deputado federal Fábio Faria e por blogueiros potiguares, hoje constituídos em
verdadeiros jornalistas independentes, que fazem o trabalho que os profissionais
da Imprensa, em sua maioria, não fazem mais.

Na condição de potiguar e pagadora dos impostos através dos quais são pagos
os salários da governadora, prefeito, vereadores, deputados e senadores, e que
faz a máquina administrativa do Estado funcionar, tenho todo o direito de saber,
quando, como, porquê, onde e de maneira as verbas públicas são aplicadas.
Fico surpresa em constatar que este direito não é, na maioria das vezes,
respeitado pelos governantes e que o povo não fica indignado com tal atitude.
Eles lidam com o nosso dinheiro e ainda têm o descaramento de se sentir
ofendido, quando alguém reclama pela prestação de contas. Absurdo.

Também é surpreendente ver o silêncio de cemitério que impera dentro da
Assembleia Legislativa, local de atuação dos deputados eleitos para agirem
como uma trombeta popular. Mas, nenhuma voz se levanta em favor do povo
que os elegeu.

Ora, Fátima Bezerra foi uma excelente presidente de Sindicato, mas se revela
uma péssima governadora e assim como muitos dos seus antecessores, deverá
entrar para a história do Rio Grande do Norte, aumentando a galeria dos
péssimos governantes. Negar esta verdade é não querer enxergar aquilo que
está diante dos nossos olhos. E como já diz o velho ditado, o pior cego é aquele
que não quer ver.

Não tem cabimento a governadora devolver 50 milhões ao Governo Federal,
verba destina à conclusão das obras da Barragem de Oiticica, no município de
Jucurutu, porque não fez um projeto para a proteção dos trabalhadores. Tal ato
vai trazer prejuízo a mais de 300 trabalhadores sem contar o prejuízo da
população, em relação à retenção hídrica. Para mim, isto não tem outro nome, a
não ser incompetência. Se ela fosse dirigente de uma empresa privada,
certamente perderia o emprego por incompetência.

Dou um doce e uma cocada a quem conseguir mostrar alguma realização do
governo de Fátima a fora transformar ginga com tapioca em patrimônio cultural
do RN e Tangará como a Cidade Gastronômica do Pastel. Penso que este ato,
nem mesmo para os habitantes da cidade, trouxe algum benefício.

E por favor, não me venham com a desculpa de que ela pegou o Estado
quebrado, ou que Robinson Faria deixou o cofre do Estado limpo. Não aceito tal
justificativa, porque ela sabia a situação em que o RN se encontrava e fez falsas
promessas de solucionar a questão. Em seus discursos, ela se orgulhava do
bom trâmite que tinha em Brasília, em virtude dos anos de atuação como
deputada e como senadora.

Portanto, meus caros, até prova em contrário, Fátima Bezerra e, na minha
opinião de potiguar pagadora de impostos, de jornalista crítica e cidadã
consciente de seu papel, uma incompetente juramentada, e só não vê quem não
quer. Afinal, não adianta tapar o Sol com uma peneira e o pior cego é aquele que
não quer ver.

Nadja Lira – Jornalista • Pedagoga • Filósofa

 

Em destaque, Um cego conduzindo outros cegos, pintura da Idade Média flamenga, de Pietr Brueghel O vellho; acima, a governadora do RN comendo pipocas Bokus.