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O plagiário Sérgio Vilar

Conhecido no meio jornalístico por seu comportamento questionável e por nao pejar-se em caluniar e injuriar, Sérgio Vilar tem se apropriado sistematicamente de textos escritos e já publicados pelo Fundador de Navegos. Recentemente ele republicou, na íntegra, sem citar a fonte um capítulo inteiro do livro O spleen de Natal, considerada uma obra clássica do autor do Ceará-Mirim, já esgotada em duas edições.

*Franklin Jorge

Notório no meio jornalístico local por sua congênita e boçal e compulsão para a mentira e a calúnia, Sérgio Vilar -que não sei se trato como jornalista ou meliante -, vestiu rapidamente a carapuça de embusteiro, no último dia 25, quando disquei o número 9 9929-6595 de sua residência. A ligação chamou até cair, mas como ainda a noite era uma criança, insisti e continuei ligando. sem dó, toquei o dedo no celular: 9 9929-6595, sob o qual ele se esconde.

Após alguns poucos segundo, ele atendeu, hesitante e desconfiado como quem tem alguma coisa feia a esconder da opinião pública. Não lhe deixei tempo nem para um “alô” e disparei à queima-roupa com todas as letras sobre seu detestável comportamento que causa asco e revolta. O cabra não tem um pingo de vergonha na cara deslavada. é uma vergonha para o jornalismo, apesar de não mais termos algo que mereça essa definição. Temos, sim, vendedores ambulantes da honra alheia que recorrem à escrita para denegrir, quando não para roubar, como faz esse calhorda.

– É da casa do falsário? E ele, sem hesitar, do outro lado da linha, respondeu: “É.”Freud deduziria, por essa resposta rápida e sem rebuços, a dimensão de sua culpabilidade. O cara é um falsário convicto e declarado.

Só não o chamei de carne seca para não detratar uma cultura e denegrir um acepipe muito apreciado pelo sertanejo.  Claro que eu não iria contra a tradição de um povo honrado, apenas para atingir um sujeito que moralmente não vale o que o gato enterra.

– Quem é?, ainda insistiu, um tanto medroso, o meliante que é pegado em flagrante delito. Aproveitei então para  deliciar-me com o sobressalto que pega de surpresa o meliante, que nem tenta escapar nem defender-se, poque sabe que tem culpa no cartório e muito a esconder. Creio que borrou-se todo e teve de tomar banho antes de deitar-se…

– Quem tá falando? (Observe-se o português usado por alguém que passa por “jornalista cultural” como se entendesse de patavina. é um reles enganador. Nada meais nem menos do que isto. – Quem á falando?, reiterou visivelmente aperriado, como se apertando para não fazer ali mesmo. Quem…?

– Sua vítima, Franklin Jorge – respondi com todas as 13 letras do nome que recebi em batismo, de quem vc vem furtando descarada e cinicamente há tempos, sem pejar-se, meus escritos, cometendo estelionato ao passar pelo que não é. Vc engana aos outros e à polícia, mas não a mim, que passei dias e noites estudando para ser o escritor e jornalista cultural que sou há mais de 40 anos, enquanto vc rouba e tripudia do esforço de autores honestos que, como eu, venho sendo roubado nem uma nem duas vezes por um salafrário que quer entrar para a história fazendo cagadas. Vá estudar, vagabundo. Comigo vc não toma porra com espuma.

-Mas eu só copiei o seu escrito sobre Blecaute, defendeu-se, como puta escolada que que tem consciência de que se meteu em encrenca e quer tirar o seu da reta, como se eu fosse tolo para cair em conversa fiada.

-Não senhor. Vc vem me roubando sempre que pode e escreve. Agora mesmo, ao abrir a página do seu blogue, vi meu nome citado várias vezes como autoridade em meu ofício de escrever e agradar meus eventuais leitores.

Sérgio Vilar gaguejou, gaguejou, tentou mais uma vez engabelar-me como uma puta experiente e cheia de lábia. Mas, em nenhum momento, conseguiu desmentir sua compulsão para o plágio e o roubo. Em resumo, tirando-se de seus textos o que não lhe pertence, sobrar-lhe-ia apenas o nome Sérgio Vilar. Um nome sujo e repulsivo que só engana em Natal, mas não a um velho que aprendeu a descaroçar um calhorda de longe.

Aos incautos, diria: nunca deixe nada de valor ao alcance desse meliante. Pois quem rouba o fruto do intelecto alheio se desnuda e deixa à mostra seus péssimos costumes