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O prefeito pé de valsa

Mugangueiro que veio de Caicó bota artistas no bolso se torna o “rei de Natal”. De qualquer forma, deu-lhes a atenção negada por seu antecessor e, em pouco tempo ,sabendo lucra com as oportunidades, tornou-se popular entre os artistas que passaram a dialogar diretamente com ele, sem a intercessão de secretário de cultura nefasto e perseguidor.

*Franklin Jorge

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O prefeito Álvaro Dias confunde administração pública com forrobodós. Para ele, governar é uma festa. Sua logo de campanha devia ser Pão e Circo, figuradamente, pois com o tremendo desemprego que prospera falta pão nas mesas.

Para ele, somos índios ao redor da fogueira e nos deixamos enganar com miçangas e espelhinhos de um político mungangueiro que sabe usar a esperteza.

Seus marqueteiros dão-no, antecipadamente, como vencedor de um pleito que ameaça ter segundo turno e é aí que a porca torcerá o rabo, pois uma conjunção de descontentes pode alterar o rumo das coisas.

Contudo, não se pode negar que sabe tirar proveito da circunstância. Aproveitou-se da pandemia para fazer-se notar, enquanto a governadora desaparecia e demais lideranças emudeciam. Cheguei a sugerir ao ex-prefeito e a Kelps Lima que confortassem e dessem esperança ao povo, pois palavras tem poder.

Usou de seu governo, como o seu antecessor no cargo, para promover festas e posar de arroz-doce, enquanto os natalenses, em sua maioria, gemiam e suspiravam à espera de ações efetivas. É verdade que ele soube faturar o Covid 19, destacando-se em luta pela saúde ameaçada pela pandemia, enquanto a governadora se escondia ou esbanjava dinheiro na comprar de produtos “made in China” que n]ao foram entregues ou eram de má qualidade. Gastou uma fortuna num hospital de campanha que foi desmontado sem nunca ter prestado um serviço.