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O que Shakespeare tem nos ensinado

Fundador de Navegos lembra alguns personagens e peças basilares do Bardo, escritor de sua predileção que é fonte inesgotável de inspiração.

*Franklin Jorge

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O que Shakespeare nos tem ensinado…

É bom para o homem que tenha uma amiga entre as coxas, disse o Príncipe da Dinamarca. E, aos coveiros ou aos seus áulicos, não sei ao certo, que tratassem bem os atores, pois eles encarnam o espírito do tempo; e, agraciados com palmos de língua, aos quais devemos tratar bem, para não termos depois de mortos, um mau epitáfio.

A precisão com que dá vida e expressão às paixões e às baixezas representadas por Calibán, demônio disforme e maligno; e por Ariel, príncipe do ar e da leveza.

Minha Avó, leitora dos indigenistas e dos fundadores da literatura americana, por seu constante Romantismo, tinha predileção por Romeu e Julieta; por suas comédias cheias de vida. As alegres comadres de Windsor. O mercador de Veneza. Como gostais. Noite de reis. Bem está o que bem acaba. Enfim, essas peças que Shakespeare terá composto pensando nos salões aristocráticos.

Diz-se que falava através de milhares de vozes que se propagam no tempo.