*Nadja Lira
O grande filósofo grego, Aristóteles, foi aluno de Platão e discordou do seu professor em relação ao Argumento do Terceiro Homem e sobre a Não Contradição. É considerado como o Pai da Lógica, Mestre da Moral e Fundador da Biologia. Aristóteles foi professor do Imperador Alexandre – O Grande, e o ensinou sobre a arte do bem governar. Aristóteles ainda reafirmou e defendeu a democracia como a forma mais justa de se governar.
Para ele, a política seria uma ciência com o objetivo de prover a felicidade humana. Ele ainda dividiu a política em duas partes: ética e pólis. A ética deveria se preocupar com a felicidade individual dos cidadãos e a pólis deveria se preocupar com a felicidade coletiva. As instituições governamentais, portanto, deveriam garantir uma vida feliz ao povo.
Revendo minhas anotações nos antigos cadernos e livros onde estudei a Filosofia de Aristóteles e observando a vida política do Brasil, não tenho dúvidas de que, se estivesse vivo e acompanhasse a cena política deste meu País lindo e trigueiro, o grande filósofo teria, no mínimo, um ataque de nervos.
Para permanecer no poder, os políticos em âmbito nacional, se submetem a todo tipo de situação, pouco se preocupando com a felicidade individual ou coletiva dos cidadãos. E aqueles que verdadeiramente defendem a democracia, são considerados inimigos da Pátria, numa completa inversão de valores, jamais vista em qualquer livro de História. Além disso, políticos brasileiros e, em especial, no Rio Grande do Norte, pouco se importam em parecer ridículos. Para eles, tudo vale, desde que consigam conquistar um voto.
Neste período que antecede a eleição, na qual os eleitores brasileiros vão escolher novos nomes para deputados estaduais, federais e presidente para o Brasil, é deprimente ver as cenas ridículas protagonizadas por alguns candidatos. Mas, nenhum até agora, me pareceu mais ridículo do que o candidato a deputado federal Garibaldi Alves Filho.
Um homem que já foi ministro de Estado, senador da República, Governador do Rio Grande do Norte, deputado estadual e prefeito da Cidade do Natal, não precisaria se expor da forma como ele faz. Não bastasse postar foto de óculos escuros, girando na plataforma 360 graus, na feirinha da Festa de Santana, em Caicó, ele agora faz dancinha cômica, pelo WhatsApp, com a música “Desenrola, bate, joga de ladinho”.
Detentor de um currículo político invejável, Garibaldi Alves não precisaria protagonizar cenas tão deprimentes, iguais às que vem se submetendo nos últimos meses. Na minha visão de eleitora e mera observadora da cena política potiguar, penso que isto é desespero por tomar consciência da roubada na qual está se metendo.
Se com estas atitudes risíveis, ele imaginar que pode conquistar a simpatia dos eleitores mais jovens, sugiro que esqueça: a juventude sequer o conhece. Assim como os jovens também não sabem quem é Henrique Alves no jogo do bicho.
Depois de ser expulso do Senado pelo povo Potiguar juntamente com José Agripino e passar a apoiar a pior sigla partidária existentes nas hostes políticas do País – o PT, parece que Garibaldi ainda não se deu conta de que seu tempo já passou. Está na hora de se aposentar muitos nomes de políticos tradicionais e se ver renovação nos quadros políticos nacionais. Os Alves já eram.
Mas, não é apenas Garibaldi a parecer ridículo e protagonizar cenas ridículas com o objetivo de voltar à política. Depois levar ao conhecimento público sua briga familiar com o ex-presidiário Henrique Alves, Garibaldi se ajoelha diante da governadora Fátima Bezerra, com um único objetivo: Tornar seu filho Walter Alves, vice-governador na chapa do PT.
Por outro lado, Carlos Eduardo Alves, que tinha tudo para ser um forte candidato e derrotar a ex-sindicalista Fátima Bezerra, transformou-se em um abusado “bebê chorão”. Agarra-se à barra da saia da petista, implorando um afago, esquecendo todas as verdades que dizia a respeito dela em eleições passadas.
Para tentar conquistar uma cadeira no Senado da República, Carlos Eduardo hoje, é apenas um filhote da petista. Com a cara mais lavada do mundo aplaude o descondenado Lula da Silva, cuja ficha criminal é conhecida em prosa e verso pelo povo brasileiro. O fim da sua carreira política deverá ser igual à de seus familiares: ridícula.
Aluísio Alves, o patriarca da família, que através de suas ações modificou a História do Rio Grande do Norte, deve estar se remexendo no túmulo, de tanta vergonha da sua prole.