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O roubo legalizado

Colaborador de Navegos, conservador nos costumes e liberal em economia o Imposto é roubo que só interessa a políticos demagogos e a todos aqueles que de alguma forma se beneficiam do Estado grande, bancado com o suor dos reais trabalhadores

*Alex Pipkin, PhD

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Imposto é roubo, verdadeiramente um confisco legalizado pelo gigantesco e poderoso Estado. Por quem mais deveria ser? Quanto mais imposto é, como diz o nome, imposto à sociedade, maior o volume do roubo. Evidente que tudo que é ofertado com o dinheiro de outrem gera frisson nos benevolentes defensores do Estado do bem-estar social.

A turma rubra da justiça social e do bom-mocismo adora impostos – desde que pagos por terceiros. Justamente por isso, eles querem que o Estado Sol imponha cada vez mais tributos, em especial, sobre os “empresários ricaços”, criadores de riqueza, e sobre a sociedade como um todo.

Alguns sabem, muitos não, que são os tais empresários que geram as receitas para o Estado e que criam empregos e alavancam a prosperidade. Parece difícil compreender que o Estado, per se, não cria riqueza. Na verdade, aqui tem-se uma transparente demonstração dos sentimentos de ódio, de rancor e de raiva, a fúria vermelha, por aqueles que realmente criam, empregam e investem nas pessoas, inovam e geram melhores soluções para os problemas dos indivíduos e da sociedade. Esses são os malditos empresários.

Claro que quanto menores os tributos sobre as pessoas e as empresas, maior será a prosperidade de todos; comprovadamente, nesse ambiente, há maior atividade econômica, não somente aumentando o nível de empregos, mas com os trabalhadores tendo mais renda disponível para gastar naquilo que melhor lhes aprouver. Mais do que tudo, com menos e menores tributos existe uma propensão aos investimentos, aumentando a produtividade que, por sua vez, permite o aumento real dos salários para os trabalhadores.

A narrativa “humanista” de taxar os “empresários ricos”, também desconsidera que o capital tem mobilidade para buscar ambientes em que existam melhores condições: impostos mais baixos e menores custos. O fato é que a menor tributação gera um expressivo aumento na renda disponível das pessoas! Então, por que mais tributos?

Pagam-se altos impostos para bancar uma máquina pública cara e ineficiente, que não fornece a contrapartida em serviços de qualidade para a população, para alimentar o parasitismo de uma classe estatal, como o Judiciário, que vive no mundo de Nárnia, com salários e benefícios desproporcionais e imorais em relação aos “comuns”, e para ajudar a fazer girar a veloz roda da corrupção no paraíso do compadrio e da impunidade.

A propósito, os piedosos esquerdistas vivem aludindo às desigualdades. Neste ponto, eu concordo; elas existem em função de políticas corruptas que concedem favores a grupos privilegiados e a outros amigos da elite “humanista”.

O ex-presidiário, candidato à presidência do país, em suas burlescas verbalizações, verdadeiras aulas do que não se deve fazer em economia, já adiantou que a disciplina fiscal do teto de gastos não serve e que irá revogar o respectivo teto.

Aliás, o demiurgo de Garanhuns afirmou que o teto só interessa para os banqueiros e para os grandes empresários. Deve ser para aqueles que enriqueceram e, mancomunados com o PT, pisaram fundo ladeira abaixo na roubalheira, na maracutaia e na corrupção. Como liberal e conservador, acredito no conhecimento econômico comprovado e nas ideias que são testadas e que sobrevivem ao teste dos tempos, muito mais do que naquelas retóricas ideológicas que são impostas de cima, por um bando de populistas irresponsáveis.

Imposto é roubo, e interessa a políticos demagogos e interesseiros, e a todos aqueles que de alguma forma se beneficiam do Estado grande, bancado com o suor dos reais trabalhadores e demais criadores de riqueza.
Essa turma vermelha vocifera: “Me inclui fora dessa”.