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Os 3 odiados

Fundador de Navegos comenta acerca de ministros togados que, por militância e ativismo político, tornaram-se Ditadores e  alvos de crescente repulsa popular.

*Franklin Jorge

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Ao fugir ou ignorar o convite dos senadores para explicar a natureza de seu enfrentamento ao Presidente da República e ao mesmo tempo arrebentando a Constituição Federal em proveito de interesses obscuros que nos fazem suspeitar de que agem de maneira articulada e bem pensada para atacar a democracia em favor da instauração de um ditadura sob o tacão de um criminoso exaustivamente condenado em todas as instâncias, os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso quanto pode o arbítrio, ao mesmo tempo em que abriam um precedente inquestionável para a mais completa desmoralização do Superior Tribunal Federal , já há muito, por seus atos, achacado em sua integridade e virtudes.

Nunca se viu, em toda a história do Brasil um tribunal se travestir de partido político para agir em razão de interesses escandalosamente antirrepublicanos e antidemocráticos, ao semear o terror mais próprio das tiranias do que do chamado Estado de Direito, com perseguições e prisões injustificadas pelas leis vigentes a jornalistas e demais brasileiros que tenham tido o topete de contrariar caprichos de suas excelências, em grande parte desfalcadas de notório saber jurídico, como seria desejável em juízes de tribunais superiores.

Além de se mostrarem arrogantes e incivis, pareceu a todos os brasileiros e aos próprios senadores, que Moraes e Barroso atiraram nos próprios, desobrigando os representantes dos demais poderes de, daqui para a frente, se darem ao esforço de respeitar requisições de juízes que desrespeitam a lei e traem o seu primeiro compromisso, de guardar e respeitar a Carta Magna da qual deveriam ser seus guardiões.

Com o ministro Luís Facchin, os gazeteiros togados que sequer tiveram a delicadeza de justificar a ausência, mesmo por meio de uma mentira como parece ser praxe nesse colegiado de aguerridos militantes, criaram um fato novo que fortalece a repulsa e a indignação que seus decretos já despertam nos brasileiros. Ao afrontar e desrespeitar o Senado da República, faltando à sessão pautada para esclarecimento dos fatos que atentam contra a democracia e a independência dos Poderes, os ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso não apenas afrontaram os senadores, mas aumentaram o descredito do STF no conceito dos brasileiros, pavimentando uma via que pode esbarrar numa cadeia de impeachments contra um colegiado até então indestrutível e inviolável.

Escrevendo na prestigiosa Revista Oeste, ponderou o jornalista J.R. Guzzo com o tirocínio que lhe é peculiar: ‘’Ministros do STF estão governando o Brasil num regime de exceção’’. Mais preciso, impossível. E esse ‘’governo’’ que não foi votado nem eleito precisa ser exemplarmente extinto para que a ordem volte a reinar no Brasil.