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Os pecados do lado de baixo do Equador

Assim como no Brasil, narcotraficantes dominam o Equador, aumentando a sensação de que algo está muito errado no continente.

*Alexsandro Alves

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Na Colômbia, as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARCs); no Equador, Los Choneros; no Paraguai, o Clã Rotela; no Brasil, o Primeiro Comando da Capital e o Comando Vermelho.

São organizações criminosas de narcotráfico.

A situação do Equador, hoje, está fora de controle.

Para quem acredita que o Brasil não será o Equador amanhã, visitem o Rio de Janeiro, ou, você, potiguar, nunca se esqueça que no primeiro trimestre de 2023, o Sindicato do Crime (SD), organização criminosa do narcotráfico potiguar, botou moral no governo de Fátima Bezerra, cujo o partido, o PT, mantinha ligações com as FARCs, e não nos esqueçamos também que a esposa do chefe do Comando Vermelho do Amazonas, Luciane Farias, tem entrada e saída tranquilas nos ministérios da Justiça e dos Direitos Humanos petistas.

Será tudo isso uma coincidência?

Caros navegantes, onde há fumaça há fogo.

Alguém duvida quem em breve, muito em breve, explodirá em nosso país a mesma problemática que sacode o Equador?

O Rio de Janeiro vive assim. O Rio Grande do Norte aguarda a próxima vez em que o Sindicato do Crime acordar com os pentei da frente virado pra trás, e enfiar novamente o dedo na cara da governadora exigindo promessas de campanha: há registro em vídeo, compartilhado em redes sociais na última vez em que o SD impôs sua lei ao estado, de uma mulher que, indignada, cobra de Fátima Bezerra tais promessas.

Potiguares, em breve teremos uma guerra nas ruas. Os políticos, alguns de mãos atadas (os poucos honestos) e outros com o rabo preso com o narcotráfico, estarão todos muito protegidos em suas casas de alto padrão em condomínios de luxo bancados com o nosso dinheiro. Nós é que estaremos na linha de frente do caos, assim como ocorre no Equador, em que invadem canais de TVs e promovem sua própria lei e ordem.

O Estado brasileiro, o executivo, o legislativo e o judiciário, em todas as esferas, municipal, estadual e federal, é imbuído de uma política que auxilia o crime: mídia, ideologia, direitos humanos, tudo isso trabalha contra a população e favorece o avanço do crime através de um código penal ultrapassado que não mais responde às necessidades que a vida cotidiana impõe.

E enquanto a população é refém de uma ideologia criminosa, os perpetradores desse status quo dormem tranquilos e quando surgem na mídia, é para falar groselhas de democracia e respeito a uma categoria odiada pelo povo, os políticos.

Enquanto Alexandre de Moraes e Lula falam em censurar as redes sociais, o narcotráfico corre livremente e desfila pelo corredores do poder.

O Equador é o reflexo de um futuro cada vez mais próximo do Brasil.