*José Vanilson Julião
NOTA DO EDITOR: Quem é Lyle Nelson? Mais sobre ele aqui, aqui, aqui e aqui.
Não somente o jornal “A República” noticiava a presença do cônsul americano no Rio Grande do Norte.
A “Gazeta do Natal” (sábado, 14/4/1888), com redação e escritório na Praça da Alegria (atual Praça Padre João Maria), também o faz.
Sob a responsabilidade dos redatores M. P. de Oliveira Santos e Odilon de Amorim Garcia o movimento portuário do dia 10 do mesmo mês é acompanhado.
O impresso (“Órgão Conservador”) circulava na quarta-feira e sábado ao custo de 100 réis o número avulso e 6 contos a assinatura anual.
Com quatro páginas e noticiário espalhado em quatro colunas na penúltima relata a saída para o dia 11 do “patacho inglez Edina, comandado pelo capitão Richard Roberts”.
O destino o porto europeu Hull. Com carga de 33 toneladas de caroço de algodão, tendo como consignatário Lyle Nelson.
“O Caixeiro” (quarta-feira, 6/10/1892), de Pedro Avelino, com redação na Correia Teles (prolongamento da Princesa Isabel) noticia a reunião para fundação da associação comercial.
No primeiro ano de circulação o número 9 do “Hebdomadario Republicano” reporta o encontro realizado no domingo, 2, e relaciona os presentes.
Com José Dubeux representando Lyle Nelson ainda são participantes Fabrício Gomes Pedrosa, Ângelo Roseli, Antônio Alves Freire, Juvino Barreto, Odilon Garcia, Amaro Barreto; José Lucas da Costa;
Ainda: Juvino Barreto, Pedro Avelino, Adelino Maranhão (companhia salinas Mossoró-Açu), Felipe Leinhardt (quarto estrangeiro a assinar a ata da Proclamação da República), A. J. O’Grady e outros.
Na ocasião foi eleita a diretoria (F. G. Pedrosa presidente), suplentes, comissão arbitral e a comissão de tomadas de contas.
A solenidade para instalação da associação comercial é marcada para o outro domingo.