*Da Redação
A desorganização da direita brasileira não tem fim.
Após a inelegibilidade de Bolsonaro, da covardia das Forças Armadas e da cassação de Dallagnol, surge um novo marco nessa desordem.
Uma possível disputa da esposa de Dallagnol, Fernanda, para a prefeitura de Curitiba, nas eleições de 2024, têm gerado um clima tenso entre ele e o ex-juiz.
Isso porque o União Brasil, de Moro, tem planos de lançar outro nome em Curitiba como representante da direita.
Ainda é cedo para finalizações, porém o que se nota de fato é a falta de organização geral da direita.
Um dos nomes é o do deputado estadual Ney Leprevost. Em 2016, quando Rafael Greca (PSD) foi eleito para seu primeiro mandato como prefeito, Leprevost ficou em segundo lugar na disputa. “Estamos abertos para uma composição, mas ainda não há nada definido. O União Brasil elegeu deputados com bons resultados e espero poder somar com isso. Moro é um político respeitado, mas ainda não nos sentamos para conversar”, afirmou Ney Leprevost, um dos caciques locais da sigla.
Em São Paulo, foi celebrada uma reaproximação entre ele e Bolsonaro. Este, se fosse mais humilde, já que não foi muito inteligente, deveria apoiar o governador paulista em todas as suas ações. Porque a direita não se reduzirá à família Bolsonaro, que teve sua chance e só fez patacoadas. Egocentrismo e estrelismo são sempre tiros no pé quando o assunto é política. Valem mais a inteligência e o silêncio.
Nessa edição de Navegos, os colunistas e seções (clique nos nomes para ir direto ao artigo): José Vanilson Julião, Alexsandro Alves e Calle del Orco.