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Pelo fim do arroto choco

Fundador de Navegos analisa as principais personagens que se enfrentam na arena politica de olho nas eleições de outubro.

*Franklin Jorge

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A cada dia o ex-deputado Fábio Dantas vai se afirmando como a única saída viável para o caos que contamina o Rio Grande do Norte, nos últimos três anos terrivelmente agravado pelo atual governo, para o estado de normalidade desejado por todos para os próximos anos, após a derrota definitiva do PT.

Há mais de 50 anos sofremos na carne e na alma as agruras que decorrem das más escolhas e da falta de exigências na hora do voto de mudar, manter ou piorar a vida de todos. Se nos deixamos levar pela simpatia, alienação ou quaisquer outros motivos que se possam alegar para o voto perdido, quando a escolha recai sobre candidatos que não contemplam senão seus próprios interesses, corremos o risco de permanecermos acorrentados ao que há de pior na política, como tem acontecido, eleição após eleição, governo após governo, nessa sofrida Terra de Poti.

Considerando-se os candidatos que se apresentam como alternativas sensatas de voto, sentimos quão mal estamos das pernas. Tirando-se Clorisa Linhares, que não sei quem é, exceto por um texto que ela escreveu resumindo seus propósitos que me pareceram racionais e bons para quem espera o melhor de um governante, resta-nos, somente, Fábio Dantas, afinal, como a opção mais palatável, além de ser de todos os pleiteantes o único que tem crescido significativamente como alguém capaz de enfrentar e derrotar a agitadora Fátima Bezerra que, nada tendo feito em três anos, apesar dos milhões que seu governo tem recebido do Presidente, nada faria ou fará, se reeleita por um cochilo da sorte. Dos demais candidatos, o senador Styvenson seria o melhor não fosse tão imprevisível.

O fato irrisório e medonho é que o Rio Grande do Norte está exausto, exaurido, diria, por anos de espoliações, de governos midiáticos que sobrevivem com a ajuda de batalhões e artilharias de jornalistas de aluguel, contratados por valores superiores ao que valem, para produzir a imagem de governantes que não são mais que palavras. Como a insaciável Comedora de Pipocas que blogueiros de todos os matizes, a preço fixo, esforçam-se para nos fazer crer que é a última bolacha do pacote, a última latinha de Coca Cola do deserto, a salvação da lavoura. Qualquer pessoa, porém, que não seja parva, sabe que tudo não passa de encenação e fogos fátuos. Por sua inércia e incapacidade gestora, com boa vontade  se pode dizer de seu mandato que não passou de um arroto choco.