*Reynivaldo Brito
Existe uma clara movimentação de alguns governadores de tirar proveito político da desgraça alheia. Esta pandemia do coronavírus seria um momento especial para que todos os brasileiros de boas intenções ficassem unidos para combater a doença, e ao mesmo tempo ajudar as pessoas atingidas e que mais necessitam. Mas,está acontecendo o contrário. um claro exemplo disto ocorreu em Goiás, quando uma senhorinha foi algemada porque teria desobedecido a ordem do governador Caiado de guardar 1,5 metro de distância numa fila de banco.
O que vemos são governadores criando blocos, com a simples ideia de enfrentamento. Primeiro, foram os petralhas nordestinos e seus satélites. Agora os governadores do sul e sudeste, sob uma falsa liderança do marqueteiro Dória, de São Paulo, tentam colocar no colo de Bolsonaro a quebradeira que eles estão promovendo com a ajuda de centenas de prefeitos por este Brasil afora.
Todos aqueles que adotaram medidas radicais e impróprias serão os verdadeiros responsáveis pelo que está acontecendo e vai acontecer com as pequenas, médias e grandes empresas, além dos males que estão causando aos autonomos. Tem município sem nenhum caso de coronavírus, nem mesmo nas vizinhanças, e o prefeito colocou barreiras de todo o tipo e fechou tudo.
Na cidade de Três Passos, no Rio Grande do Sul, o prefeito instalou barreiras, que ele chama de educativas…
Dizem os especialistas em epidemiologia que enquanto a metade da população não for infectada a curva tende a crescer. Se estas barreiras impedirem agora o crescimento, em determinado momento a curva vai crescer novamente, porque as pessoas não fortaleceram seus anticorpos contra o vírus, e não criaram uma barreira humana de proteção. É o que eles chamam da segunda onda. Ou seja, só estaríamos protelando por mais tempo este sofrimento. O que eles defendem é a quarentena dos idosos, das pessoas ligadas a eles, os doentes que tem alguma doença crônica ou autoimunes.
Portanto, é hora de repensar, unir forças, e reabrir àquelas atividades que podem contribuir para o país ir gradativamente tomando seu ritmo normal. É claro, que mesmo assim, estes locais devem sempre ser higienizados, as pessoas guardar distâncias entre si, usar equipamentos de proteção e lavar constantemente as mãos.