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Quem venceu o debate

Fundador de Navegos faz uma analise ligeira sobre o resultado do debate que abriu oficialmente a disputa eleitoral e nos mostrou de corpo inteiro quem é quem na disputa

*Franklin Jorge

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O debate entre os candidatos ao Governo do Estado, realizado na noite deste domingo, acendeu o sinal vermelho na pretensão de Fátima Bezerra reeleger-se para o cargo que tem ocupado sem proveito e, por que não dizer?, em prejuízo do povo do Rio Grande do Norte que mal escapara dos calcanhares de Rosalba Ciarline e Robinson Faria, dois dos piores governadores aos quais conseguimos a duras penas sobreviver.

Ao aparecer como candidato, na 24ª hora, o senador Styvenson desmanchou todo o bordado tecido por jornalistas de aluguel em favor da reeleição da Sra. Bezerra. Davam-na, de maneira arrogante e facciosa, como alguém a espera da confirmação das urnas, pois para esses desacreditados ela sequer moveria os glúteos da cadeira governamental tão certa seria sua vitória.

Styvenson provou que vai por um outro caminho e demonstrou com a sua performance que os norte-riograndenses continuam dispostos a repetir 2018, quando derrotaram impiedosamente os próceres oligárquicos. Essa disposição para mudar continua firme e forte. Seu propósito é claro e reafirma 2018, quando fizeram desmontar do Elefante lideranças carcomidas que se mantinham no poder artificialmente, por falta de opção e, sem dúvida, porque a sua hora ainda não era chegada… Apostaram em Fátima, não por seus méritos, mas como um recado a ser dado aproveitadores, representantes de oligarquias, salvando a nossa terra da garra dos sanguessugas, de papa-hóstias e abortistas sanguinários.

Se em 2018 elegemos a atual governadora, terá sido por falta de opção ou como um recado , repito, aos desfrutadores hereditários das benesses que o Estado oferece àqueles que, por uma ou outra razão, conquistam um mandato que lhes coloca nas mãos a chave do cofre e o poder de decidir a sorte de uma terra sofrida e de um povo escorchado por governantes famélicos. Não foi por mérito da ex-senadora, mas como um recado aos demais. Lembremo-nos disto e sejamos capazes de repeti-lo, pois quem não esquece o passado conduz o futuro.

Como disse algumas vezes em circunstancia jornalística, qualquer um – até o ex-prefeito de Natal – que se armasse contra o quadro vigente, sairia vitorioso numa disputa eleitoral. Se o deputado Kelps Lima, por exemplo, tivesse persistido em seu proposito de se fazer governador, certamente em janeiro de 2023 estaria sentando-se na cadeira agora ocupada pela famélica e renitente Comedora de Pipocas que nada fez nem fará para o bem comum, como petista que é.

Não resta dúvida que Styvenson foi o grande vencedor do debate e pôs no chinelo a reeleição da governadora. Quanto a Fábio Dantas, terceiro colocado na lista sucessória, não conseguiu emergir do raso em que se encontra.