*Alex Pipkin, PhD
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Entre os corredores de um grande shopping, reencontrei uma querida amiga. Surpresa agradável em tempos de novidades horrorosas. Notadamente, ela reza pela cartilha das ideias “progressistas” e gosta das artes.
Lê todos os meus textos, meu juízo, sinal de inteligência. O contraditório é sempre essencial “para se pensar”, de fato. Evidente, se nossa dissonância cognitiva assim permitir.
Astuta, observou que meus textos andam um pouco ácidos. Concordamos. Adiciono que o tenebroso momento, não me faculta outra opção. Na verdade, se meus dedos não funcionassem tais quais um Rivotril, minha aspereza seria, seguramente, muito maior.
Socraticamente, pergunto a mim mesmo, seria razoável ser diferente? Ato contínuo respondo: objetivamente, não.
A ideologia marxista, coletivista, e completamente populista, voltou ao poder, e com ela o regresso do inchaço do Estado – basta ver o número e a temática dos ministérios petistas -, da explosão dos gastos públicos, do câncer do intervencionismo estatal, do apoio ao MST, do encorajamento do multiculturalismo, do ativismo identitário, do suposto combate ao racismo (somos 100% racistas para eles) e de suas pautas, entre essas, a ditadura do pensamento único nas universidades.
Inacreditavelmente, o Ministro – negro – dos Direitos (des)Humanos e da Cidadania, continua calado e omisso ao massacre de israelenses. Contudo, a locomotiva da guerra cultural gramciana está a todo vapor.
Por sua vez, a farra com o dinheiro público já faz com que o governo acumule um déficit de mais de R$ 100 bilhões. Sem dúvidas, o déficit zero para 2024 é somente “para inglês ver”.
É chocante constatar que a grande maioria dos condenados, comprovadamente, por corrupção, retornaram a cena do crime, inclusive o presidente demiurgo.
Enfim, as visões antimercado, de cunho marxista, dormem entre nós e, pasmem, para petistas e assemelhados, os inimigos do desenvolvimento brasileiro, continuam sendo os mesmos, os imperialistas americanos e seus sócios, ou seja, sempre a culpa é dos outros.
Mas nada há que não possa ficar pior! Se não bastasse o horrendo cenário tupiniquim, o presidente Da Silva, e sua cúpula de “lideres”, nitidamente antissemitas, posicionam-se agora, pela sectária religião ideológica, em favor da “causa palestina” e, de forma surreal, a favor do grupo terrorista do Hamas, que massacrou bebês, mulheres, jovens, adultos e idosos inocentes, civis israelenses.
Como judeu, evidentemente, não disponho de sangue de barata, sendo impossível me calar e não rechaçar essa barbárie, apoiada pelo governo brasileiro, contra o Estado de Israel, e por consequência, contra o povo judeu. Repito, tenho que factualmente medir minhas palavras…
Verdadeiramente, pelos valores civilizacionais e pela verdadeira dignidade humana, nenhum ser humano de bem poderia ficar acomodado frente a tal situação.
O semideus Marx afirmou que a história se repete, a primeira vez como tragédia e a segunda como farsa. Pois os governos petistas sempre foram anões diplomáticos, tomando o lado errado da história, alinhando-se a terroristas e ditadores de todo o mundo.
O semianalfabeto fanfarrão Da Silva, equiparou moralmente o massacre do Hamas, ao direito de defesa de Israel. Não disponho de adjetivos… O sectarismo ideológico do (des)governo Da Silva, sanciona a barbárie e, mais uma vez, desmoraliza, e mancha de sangue, a imagem do Brasil diante de todo o mundo.
Nenhuma novidade. O primitivismo petista é claro. A placa de Petri das ideologias esquerdistas são o Estado mastodôntico, o abissal intervencionismo, a gastança desmedida do dinheiro público, como forma de dependência e de votos e, grotescamente, o alinhamento ideológico às ditaduras e ao terrorismo.
Interrogo-me novamente. Diante dos fatos acima mencionados, posso eu me dar o direito de não ser “ácido”?