• search
  • Entrar — Criar Conta

Retrato falado de Casciano Vidal

Jornalista e publicitário, apresenta na TV Metropolitano o talk show É por aí!… com uma hora de entrevista, de segunda a sexta. Usa as redes sociais para se comunicar com os mais de 35 mil amigos, conexões e seguidores.

*Franklin Jorge

[email protected]

Quando nasceu?

13 de fevereiro de 1960, um sábado, dia de feira livre, às 15:30hs, final de feira, aquariano, vizinho do caçula – fim de rama, entre 8 irmãos (Tânia, Jaércio, Telma (em memória), Jaomar, Jânio, Soraia, eu e Carlos Neto). Aliás, entre a caçula das mulheres e o caçula dos homens.

Onde?

Alexandria, a terra da Serra Barriguda, alto oeste potiguar.

Como se chamam seus pais?

João Vidal Fernandes (em memória) e Almira Carlos Vidal.

De onde são?

Meu pai João Vidal nasceu em Marcelino Vieira, em 30 de janeiro de 1923; minha mãe Almira, em Almino Afonso, em 30 de abril de 1928.

O que herdou de seu pai?

Sentimentos de amizade, bom humor, coragem, curiosidade pelo conhecimento (e passar adiante o conhecimento conquistado), ética humana, honestidade, humildade, perseverança, respeito às diferenças e seriedade. Ele conseguia rir falando coisas sérias e expressar com toda seriedade do mundo uma brincadeira. Algumas pessoas dizem que ele era namorador. Tenho saudades. Ele subiu aos céus em 27 de dezembro de 1981, aos 58 anos de idade.

E de sua mãe?

Amor a Deus, amor próprio e amor ao próximo; coragem para o trabalho; resiliência para os momentos difíceis; honrar a palavra dada e bom coração para perdoar a falsidade, a hipocrisia, a ingratidão, a injustiça, a maledicência e a mentira. Perdoar é fácil, mas para mim, esquecer é impossível. Ela sabe viver bem. Tem 93 anos saudáveis e cheia de disposição. Usa as redes sociais da internet e fala com os filhos e netos através de vídeo chamadas pelo whatsapp. Tem um amor imensurável pela família.

Quem é vc?

Um homem simples, humilde, ético e sério nas relações interpessoais e no trabalho, que defende democracia, fraternidade, igualdade, justiça e liberdade, como patrimônios inalienáveis da sociedade, e ganho a vida propagando as virtudes humanas fazendo entrevistas na televisão. Também sou sensível para me magoar com a falta de respeito comigo e com os outros. Quando identifico situações desrespeitosas, me afasto das pessoas que agem assim, sem volta.

De-me fatos para esclarecimentos de heranças.

O tratamento aos outros sempre com respeito e amar a Deus. Converso horas a fio sobre ideias e fatos da vida, música, literatura, poesia, situações de trabalho, mas evito e desaconselho falar sobre terceiros em suas ausências. É um péssimo vício de algumas pessoas.

E sua infância?

Normal. Com momentos de felicidade, nas brincadeiras com os amigos, os primeiros namoros com as amiguinhas, mas também alguns momentos de tristeza com o tratamento desrespeitoso de adultos, que usavam poucas falhas nossas para mostrar como exemplo negativo, na escola, nas aulas de catecismo e em outras situações externas. Em casa sempre tinha atenção e amor. Na rua, nem sempre.

Como brincava?

Jogava futebol, caçava passarinhos, promovia brigas de calango, jogava espeta e tínhamos guerras, entre os meninos. Com as meninas, as brincadeiras de escolher a fruta que indicava aperto de mãos, abraços e beijos.

Mais fatos.

Nossas guerras eram sérias: num dos quintais, tinham 3 enormes tamarineiras; um grupo de meninos subia em uma numa extremidade e o outro na da outra ponta. A briga era na árvore do meio e o objetivo era derrubar o oponente lá de cima. Outra guerra era com pedras no meio da rua. Também gostava de beber ovos de galinha, naturais. As donas das galinhas sempre iam cobrar o prejuízo do meu pai e recebiam o pagamento.

Quando deixou sua terra?

Em Março de 1970.

Que coisas tem feito?

Tenho perdoado quem me faz ou me fez o mal. Também peço perdão em minhas orações, a quem fiz o mal, voluntária ou involuntariamente. Me recupero de perdas emocionais. Já fui escravo da vontade de duas mulheres em minha vida. Estou aguardando a próxima. Continuo fazendo pesquisas de mercado, mídia e opinião, quantitativas e qualitativas, com o Instituto Índice Pesquisa, há 35 anos. Apresento o talk show É por aí!… com uma hora de entrevista, de segunda a sexta, na TV Metropolitano. Uso as redes sociais para me comunicar com os mais de 35 mil amigos, conexões e seguidores. Agora no isolamento escrevi o livro “Pôr do sol da pandemia em fotos – Brasil 2020 – Como sobrevivi ao pandemônio das informações e curei dores emocionais na quarentena da Covid-19. – Obrigado, irmão Sol!”. O livro está sendo finalizado pela Editora Viseu, do Paraná. Breve será lançado e vendido em papel e e-book, em 13 plataformas de venda da internet. O lançamento será precedido de pré venda e campanha de divulgação pela editora. Nesse caso, estou contando o tempo e pedindo para ele passar mais rápido, mas não tem jeito. O negócio é ser resiliente e esperar.