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Retrato Falado de João Batista de Morais Neto

Expoente da Contracultura entre nós, poeta, ficcionista e professor, destaca-se em sua geração por seu espírito critico e inovador, dele se pode dizer que inventou o “romance-minuto” ou minimalista, como queiram. Dedica-se à pesquisa e à interpretação da obra poética de Ferreira Itajubá, o “poeta homérico” potiguar na clássica definição do estilista Edgar Barbosa.

 *Franklin Jorge

 

Quando nasceu?

Nasci no dia 17 de agosto de 1961.

Onde?

Em Natal, no Rio Grande do Norte.

Como se chamam seus pais?

José Alberto e Isaura

De onde são?

Ele, de Natal mesmo; ela, de São Gonçalo do Amarante.

O que você herdou do seu pai?

A elegância.

E de sua mãe?

A perseverança.

Dê-me fatos para esclarecimento de heranças.

Não sou muito afeito a questões de herança.

Quem é você?

João Batista de Morais Neto. Alguém que se dedica àquilo que se chama de As Letras. Nessa encruzilhada, vou engolindo sapos e encarando víboras.

Mais fatos.

Contracultura e passeio pelos caminhos canônicos. Sempre ao lado do contracânone.

E sua infância?

Nos prazeres da periferia.

Como brincava?  

Brincadeiras tradicionais e populares.

Quando deixou sua terra?

Certa vez, no final dos anos 90, para me deliciar em mares soteropolitanos. Na Bahia, fiz estudos e desfrutei da terra.

Que coisas tem feito?

Leituras e trabalhos.