*Franklin Jorge
Quando nasceu?
No dia 26 de maio de 1972.
Onde?
No Hospital Naval de Natal.
Como se chamam seus pais?
João Bôsco Virgolino Correia e Salete de Carvalho Correia.
De onde são?
Mamãe é natural de Santa Cruz (RN) e papai é de Natal.
O que você herdou de seu pai?
O gosto pelo trabalho, caráter explosivo, seriedade, busca pela informação.
E de sua mãe?
A atenção com os mais velhos, a admiração pelas “coisas do mato”, o prazer pelas boas conversas. Ela é um livro interminável.
Dê-me fatos para esclarecimento de heranças.
Minha família é de classe média; meu pai é cabo reformado da Marinha do Brasil e minha mãe é do lar. Vivemos de maneira controlada, sempre tendo morada, alimentação, educação e atendimento médico, graças a Deus.
Quem é você?
Sou um homem que acredita em Deus e considera que religião serve apenas para enriquecer espertos, que se aproveitam dos momentos de fraqueza da humanidade. Conto histórias por meio da minha profissão e não gosto de “tribos”, de andar em grupos. Minha sinceridade não é tolerada por alguns que sobrevivem na superficialidade e se alimentam da hipocrisia. Não tenho a menor intenção de ser santo, de ser perfeito, mas não saio distribuindo sorrisos e nem puxando o saco de ninguém. Acho que quem muito aparece pouco se encontra. Sou um privilegiado por ter meus pais – ele com 82 e ela com 83 – um casal de irmãos e um filho de 12 anos, João Renato, minha única e exclusiva razão para querer viver ainda alguns anos.
Mais fatos.
Nos últimos tempos, tenho testemunhado o desmantelamento do mundo, com inversão de valores em abundância, desrespeito entre familiares, autoridades corruptas, a cultura jogada ao lixo e as injustiças sociais predominando. Não sou pessimista, mas um realista que não vislumbra tempos bons.
E sua infância?
Foi no bairro do Alecrim, onde nasci e morei até os 32 anos. Morava numa casa simples, aconchegante e nunca me faltou o básico para viver dignamente.
Como brincava?
A diversão era assistir televisão, brincar com carrinhos, simular guerras com soldadinhos de plásticos, jogar futebol de botão, totó, sempre dentro de casa, sob os olhares atenciosos e amorosos dos meus pais.
Quando deixou sua terra?
Nunca deixei minha terra.
Que coisas tem feito?
Tenho alimentado um site noticioso, atuo nas redes sociais, ouço rádio em busca de notícias (não suporto programetes cheios de especialistas e donos da verdade), acesso informativos virtuais, participo aos sábados de um programa de entrevistas em uma rádio FM de Parnamirim e acompanho o crescimento de meu filho, preocupado demais com o tipo de mundo que ele vai precisar enfrentar.