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Retrato falado de Minervino Wanderley

Jornalista, um dos fundadores da publicação digital Natal Press, apaixonado por Lisboa e colecionador de amizades, confessa-se cansado de tantas noticias ruins que campeiam por ai, e por isso criou uma nova publicação, www.pensenumanoticia.com.br , que só divulga coisas positivas.

*Franklin Jorge

[email protected]

Quando nasceu?

05 de julho de 1954

Onde?

Natal (RN)

Como se chamam seus pais?

Emílio Salem Dieb e Martha Wanderley Salem

O que herdou de seu pai?

Como perdi meu pai aos seis anos, só posso falar dele pelo que me contam dele. Assim, creio que herdei sua grande facilidade em fazer amizades e firmá-las com lealdade.

E de sua mãe?

O gosto pela arte. Ela era uma artista por natureza. Herdei sua sensibilidade, a facilidade em escrever e a admirar obras, principalmente, pinturas.

Quem é vc?

Um homem simples. Um jornalista que adora viajar e conhecer lugares históricos. Fascinado pela Europa e, em particular, por Paris. Já tive a oportunidade de passar dois meses em Lisboa e terminei me apaixonando por aquele lugar com um passado tão rico. Admirou-me, também, suas belezas históricas tão cuidadosamente preservadas.

Dê-me fatos para esclarecimento de heranças.

A quantidade de amigos que juntei pela vida é meu lado paterno. Já a paixão pela arte e cultura é um claro sinal deixado por minha mãe.

E sua infância?

Minha infância foi no Alecrim. As ruas ainda eram dos moradores, das cadeiras nas calçadas, tudo cercado de paz. Boas lembranças. De triste, a incompreensão pela morte do meu pai. Não conseguia acreditar que não tinha mais um pai e isso foi difícil de superar.
Fiz o antigo curso primário no Externato Francisco Sampaio, cuja proprietária era Dona Ritinha Sampaio. Foi um período que passou rápido, pois mamãe já tinha me ensinado a ler e escrever. Fiz em três anos.

Como brincava?

Muito futebol na rua, pião, biloca, bandeirinha, entre outras brincadeiras saudáveis. Sem falar na feira do Alecrim, que me deixava sempre admirado pelo seu tamanho. Nunca esqueci os gritos dos vendedores, os balaieiros levando as compras dos casais que deixavam seus carros
em frente à minha casa, na rua Coronel Estevão ou avenida 9 – já perto da Alexandrino de Alencar. Tinha um espaço reservado para artigos de barro, que era o meu favorito. Tudo por causa dos cavalos, vacas, e pessoas feitos em miniatura.
Também gostava de brincar de “cowboy”. Época de inesquecíveis duelos e lutas com os índios. A imaginação corria solta.

Mais fatos.

Na época de fazer vestibular, passei no concurso do Banco do Brasil, onde fiquei até 1998. Aprendi muito naquela escola de vida. Tinha parado de estudar ao entrar no BB, mas depois parti para exercer a profissão para a qual tinha vocação, que é Jornalismo.
Fiz parte de um pequeno grupo, com Leonardo Sodré e Amanda Lima, que lançou, em 2003, um dos primeiros jornais online do RN, o NatalPress.Com.

Quando deixou sua terra?

Apesar de minha família ser de Açu, eu nasci em Natal. Nunca tive pretensão de sair daqui, apesar da violência que ultimamente tem tirado o sossego da população.

Que tem feito?

Hoje, cansado de assistir, ler e ouvir, tantas notícias ruins, cenas apelativas e coisas do gênero, lancei o pensenumanoticia.com.br . Este Portal de Notícias é destinado à veiculação de boas notícias, fatos interessantes, manifestações culturais, dicas de saúde e entretenimento, tudo para possamos ter dias mais leves e otimistas. Tenho planos de lançar dois livros. Um sobre o Carnaval em Natal durante a II Grande Guerra e outro com artigos, crônicas e poesias.