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Retrato falado de Ney Douglas

Repórter fotográfico, conhecemo-nos na redação de O Novo Jornal, publicação que mudou o azimute do jornalismo feito em Natal. Sempre em atividade, correndo atrás da foto perfeita, quanto quanto o seu entusiasmo o permitiam.

*Franklin Jorge

Quando nasceu?

Nasci em 1978.

Onde?

Em Caicó/RN.

Como se chamam seus pais?

Meu pai, Hermínio Marques Leal. Minha mãe: Maria da Conceição Marques. Meus pais são primos legítimos.

De onde são?

Meus pais são da cidade de Campo Grande/RN, Oeste potiguar num lugarejo por nome de Sítio Logradouro

O que herdou de seu?

Meu pai é daqueles homens do interior, trabalhador, honesto e íntegro. Me ensinou a ser o homem que sou hoje. Minha vida e decisões são pautadas a partir da minha visão de mundo assim como meu pai me ensinou.

E da sua mãe?

Da minha mãe, a bondade e a preocupação com os outros. Observadora e amante da natureza, só não sei de onde tirei o espírito aventureiro e a falta de medo.

Quem é vc?

Ney Douglas é um cara difícil é doce ao mesmo tempo. Não me moldo a grupos, tenho minhas próprias opiniões, gosto de aprender comigo mesmo e a partir dos meus próprios erros, gosto de pagar pra ver. Não tenho medo de nada e de ninguém. Se me ameaçarem, vou atrás. Sou verdadeiro e falo na cara, quando não gosto de uma pessoa, não sei fingir, não sou violento, mas se precisar me defender ou defender alguém que gosto, saia da frente. Quando tomo uma decisão é muito difícil voltar atrás. Gosto de trabalhar, sou apaixonado por fotografia e nela eu descarrego minhas angústias e mostro meus ideais.

Quando resolvo ajudar não tem que me impeça. Não gosto de perder amigos, mas se o distanciamento for melhor não olho nem pra trás.
Dê-me fatos para esclarecimentos de heranças.

Minha herança vem do Sertão apesar de não ter tido muito convívio no sertão. Meu avô, por parte de pai, era professor, minhas avós, donas de casa; cozinhavam a lenha e viviam em um lugar onde a água para beber era tirada de uma cacimba. Na infância, quando íamos de férias, eu buscava água em um jumento, caçava com espingarda, atirava de baladeira e muitas vezes participei das festas de forró que meu avô fazia em sua casa.

E sua infância?

Minha infância aqui em Natal foi muito difícil! Preso dentro de casa, só ia pra escola, apanhei muito dos outros meninos, mas gostava de estudar, brincar de biloca e correr, coisas de criança. Foi normal

Como brincava?

[Não respondeu]

Mais fatos.

Hoje sou estudante do 5 período de Marketing no IFRN – Campus Zona Norte, continuo trabalhando como repórter fotográfico e me atualizei: sou piloto de Drone, e filmaker(cinegrafista) desenvolvi uma forma de trabalhar com vídeos e fotos fazendo uso do smartphone de forma profissional, sou correspondente da Agência Espanhola EFE. Estudo fotografia todos os dias, continuo o mesmo Ney, só não pensem que sou otário, pois não levo desaforo pra casa. No campo profissional: Tenho minha empresa de fotografias e vídeos aéreos com apoio de Drones (nddrone), trabalho fazendo vídeos para a prefeitura de Parnamirim, sou freelancer do portal Fala TV, presto serviços para o Portal AgoraRN e vários sites de notícias do Brasil e brigo muito por meu espaço.

Quando deixou sua terra?

vim para Natal ainda muito novo,meus pais foram como retirantes. Saíram do sertão para a capital na tentativa de termos uma vida melhor. Acho que eu tinha uns 12  anos, de idade quando cheguei aqui, então os meus laços afetivos são poucos, mas tenho um encanto pelo sertão.

Que coisas tem feito?

No campo profissional sou muito chato quanto ao meu trabalho, perfeccionista, gosto de fazer sempre a melhor foto ou tentar. Brigo quando não colocam meu nome na foto. Eu respeito para ser respeitado. Não vou ler livro de poesia, filosofia ou história para mandar um tomar no cu. Se me tirar do sério vai escutar. Se me pedir uma foto, vou te dar a melhor e se me contratar para um trabalho vou te dar o que pediu.