*Franklin Jorge
Quando nasceu?
16/02/2004
Onde?
Natal/RN
Como se chamam seus pais?
Roberto Dias de Oliveira e Liduína Mara de Araújo Oliveira
O que herdou de seu pai?
O gosto pelo desbravar de novos lugares e o amor pela leitura. Meu pai é meu companheiro em muitas façanhas que ouso empreender.
E de sua mãe?
Indiscutivelmente, a garra. De ambos, e com muito orgulho, o caráter. Sou uma síntese – em constante construção – de meu pai e minha mãe.
Quem é você?
Uma criatura irrequieta. Trago em mim muitos sonhos, os quais são, em sua maioria, abraçados também por minha família. Já outros sonhos eu arquiteto em silêncio testando a minha capacidade de crescimento espiritual e racional. Sou um grande entusiasta da música, da literatura, da escrita e, especialmente, da fotografia.
Dê-me fatos para esclarecimento de heranças.
Ter crescido em Assú foi um fator preponderante para a construção de minha bagagem literária, cultural. Absolutamente, não sei quase nada, mas faço desse pouco um grande aliado a mim. Meu pai sempre foi engajado nessa área, o que contribuiu potencialmente para que eu seguisse nela.
E sua infância?
Está marcada como um momento maravilhoso de minha vida, constituído de muitos eventos importantes que compuseram/compõem minha formação enquanto cidadão. Diferente de muitos amigos, eu me divertia de maneiras bem distintas. Estava sempre com pessoas mais velhas, ouvindo-as, fazendo perguntas, interagindo com elas.
Como brincava?
Fui uma criança que não brincou com jogos de bola, nem subindo em árvores. Mas tinha uma habilidade que era muito admirada por meus familiares: sabia os títulos de quase todos os Santos da Igreja Católica.
Mais fatos.
Aos 13 anos de idade, estreei no mundo nas letras com um livro que escrevi em homenagem à escola em que estudava – Educandário Nossa Senhora das Vitórias – e que vem educando muitas gerações assuenses desde 1927.
Quando deixou sua terra?
Apesar de ter nascido em Natal, considero o Assú como minha terra-mãe. Nunca a deixarei! Apenas passei a residir fora em 2019, mas os aprendizados, as amizades e as lembranças construídas naquele solo acompanhar-me-ão por toda vida. Embora seja descontente com os rumos que muitas coisas tomam lá, é profunda a minha ligação afetiva com Assú.
Que coisas tem feito?
O isolamento social tem sido um tempo de reinvenção para muitos. Não está sendo diferente comigo. Assumi compromissos escolares que ultrapassam a minha permanência no colégio apenas como estudante. Estarei como presidente do Centro Cívico Escolar do Colégio das Neves até março de 2021 e, até então, esse cargo tem me oportunizados muitas experiências enriquecedoras. Passei a gravar vídeos com muita frequência para poder atender as expectativas da classe escolar e estabelecer uma comunicação com o alunado – o que nunca havia feito com frequência. Fóruns, palestras on-line também sido uma tarefa que aderi nesse período, voltando meu olhar para as áreas que gosto. E as aulas remotas, com suas necessidades especiais, também vêm redimensionando o meu cotidiano. Continuo lendo e escrevendo.