*Franklin Jorge
Quando nasceu?
Nasci no ano de 1960, aos 29 do mês de junho
Onde?
Na cidade de Guarabira-PB, distando 98 km de João Pessoa. Terra de importantes homens como: poeta Ronaldo C. Lima, José Camelo de Melo Resende, autor do romance de cordel, Pavão Misterioso
Como se chamam seus pais?
Sou Filho do servidor público Cleonaldo Toscano Gomes, conhecido por Natinho Toscano e da agricultora Precília Santos Toscano, ambos naturais de Guarabira.
De onde são?
Ele natural de Guarabira e ela natural do então distrito de Pilõesinhos-PB, hoje cidade emancipada.
O que herdou de seu pai?
Materialmente herdei uma casa. Meu maior tesouro foi ter herdado muito carinho e compromisso de verdadeiro pai. Decência, gosto pela música, poesia e literatura. Herdei ainda, um profundo amor por minha terra natal. Por isso me inclino às questões da Educação e Cultura de minha terra, onde fui secretário de Educação e em outro momento Secretário de Cultura.
O que herdou de sua mãe?
Da minha querida mãe herdei os gestos de simplicidade e carinho para com os semelhantes.
Sou católico moderado.
Quem é você?
Carrego comigo, ainda, os sonhos de juventude, acreditando que poderemos ter dias melhores para humanidade. Professor, servidor da Universidade Estadual da Paraíba/Guarabira, ativista cultural, fotógrafo amador. Casado, pai de três filhos e contemplado por eles com três netos. Articulador do projeto cultural FIAN – Festival Internacional de Arte Naif, realizado nos anos de 2018 2019, em Guarabira.
Esclarecimento de heranças.
Como filho de servidor público municipal e agricultora/doméstica, não deu para juntar riqueza monetária. A herança foi educacional e cultural.
E sua infância?
Considero ter vivido uma salutar infância. Onde os conceitos que guardo são todos desta infância. Respeito, cooperativo, onde aprendi a respeitar e valorizar as manifestações culturais populares como: repente, cordel, quebra panelas, jogar futebol o dia inteiro, de preferência no colégio das freiras, soltar pipas, artesanato, a contemplação do vendedor de doces, lã de açúcar, picolés caseiros. A maior expectativa era esperar o mês de fevereiro para passear na maior festa de rua: festa de Nossa Senhora da Luz, padroeira da cidade, onde passeava nos parques, via o homem virar macaco, comprar bolas de oxigênio. Presenciei as transformações de minha cidade, de pequenina até o momento atual. O processo de urbanização, o triste desaparecimento do “Trem de minhas memórias”, antigas e emblemáticas praças, a escola da professora Edith. Como era bom.
Como brincava?
Considero ter vivido uma salutar infância. Onde os conceitos que guardo são todos desta infância. Respeito, cooperativo, onde aprendi a respeitar e valorizar as manifestações culturais populares como: repente, cordel, quebra panelas, jogar futebol o dia inteiro, de preferência no colégio das freiras, soltar pipas, artesanato, a contemplação do vendedor de doces, lã de açúcar, picolés caseiros. A maior expectativa era esperar o mês de fevereiro para passear na maior festa de rua: festa de Nossa Senhora da Luz, padroeira da cidade, onde passeava nos parques, via o homem virar macaco, comprar bolas de oxigênio. Presenciei as transformações de minha cidade, de pequenina até o momento atual. O processo de urbanização, o triste desaparecimento do “Trem de minhas memórias”, antigas e emblemáticas praças, a escola da professora Edith. Como era bom.
Mais fatos.
A partir dos anos 1975 passei a despertar certo interesse pela política, me associando a um grupo de jovens da cidade, onde discutíamos política ideológica, movimentos culturais. Era o Grêmio Cultural de Guarabira. Espaço que nos acolhia para estas práticas intelectuais. Posteriormente passamos a nos envolver, de modo mais sistemático com a política partidária, elegendo amigos compromissados com a política das reivindicações de minorias.
Quando deixou sua terra?
Na verdade, não deixei a terra. Em 1980 fui aprovado para o curso de Sociologia na Universidade Federal de Campina Grande, momento em que me ausento, um pouco, de Guarabira, retornando posteriormente.
Que coisas tem feito?
Nestes últimos 15 anos tenho vivido de modo muito intenso. Estive Secretário de Educação de região Brejo/Agreste, Secretário de Cultura de Guarabira, Diretor do Museu de Arte Naif – Guarabira, descobrindo e incentivando valores culturais populares. Guarabira, Diretor Regional de Educação e Cultura na Prefeitura Municipal.