*Franklin Jorge
Quando nasceu?
Nasci em 20 de junho de 1943, sou geminiano do último dia do segundo decanato
Onde?
Na cidade de Jacobina, terra do ouro, no interior da Bahia
Como se chamam seus pais?
Reynaldo Jacobina Brito e Nivalda Dantas Brito, já falecidos.
De onde são?
Meu pai da cidade de Ribeira do Pombal, sertão da Bahia e minha mãe da cidade de Riachão dos Dantas, interior de Sergipe.
O que herdou de seu pai?
Meu pai era um homem muito correto e de caráter forte. Herdei a sua determinação, o respeito aos outros e a honestidade. Ele não admitia qualquer desvio de conduta.
E de sua mãe?
[Não respondeu]
Quem é vc?
[Não respondeu]
Dê-me fatos para esclarecimento de heranças.
Vim para Salvador onde fiquei interno durante os 4 anos do ginásio no Liceu Salesiano de Salvador, e depois fiz os dois primeiros anos do colegial no Colégio Antônio Vieira. Portanto tive uma educação rígida dos salesianos e jesuítas. No terceiro colegial fui estudar no Colégio Central ou Colégio da Bahia, que era uma referência no ensino público na Bahia Estudava à noite, porque comecei a trabalhar para me sustentar, morando numa pensão de estudantes.
E sua infância?
Parte da minha infância foi na roça à beira do rio Piauí, um rio de água salgada. Mesmo assim nunca aprendi a nadar, sempre tive medo de água. Meus primos nadavam e brincavam no rio e eu sempre na beira. Em seguida fui para a cidade de Riachão dos Dantas e com uns 10 anos para a cidade de Ribeira do Pombal. Ao chegar o momento de prestar Admissão tive que ir para a cidade de Caldas de Cipó, onde estudei na Escola Getúlio Vargas.
Como brincava?
[Não respondeu]
Mais fatos.
Fiz vestibular para o Curso de Jornalismo na Universidade Federal da Bahia, que funcionava na então Faculdade de Filosofia e Ciências Sociais. Formei em Jornalismo e fiz também o bacharelado em Ciências Sociais, que na época era um dos cursos mais concorridos na UFBa. Participei ativamente do movimento estudantil e fui suspenso por dois anos quando cursava Ciências Sociais, e tive que abandonar um emprego público que tinha na então Inspetoria Seccional de Salvador, que era um Departamento do MEC. Fui muito perseguido na repartição, com inquéritos administrativos tentando provar que era comunista etc. Um dia ao entrevistar o então Ministro da Educação, Jarbas Passarinho, que era uma pessoa muito acessível, contei minha história e pedi que me demitisse, senão nunca mais poderia exercer um cargo público. Dias depois recebi um telex do Ministro me demitindo e defendendo que eu deveria ter sido incentivado a trabalhar e estudar e não ser perseguido. Devo isto a ele, a quem serei eternamente grato.
Quando deixou sua terra?
Fui para o Rio de Janeiro porque recebia muitas intimações da PF e lá comecei a procurar emprego. Fiz um teste e fui aprovado na Última Hora e Correio da Manhã. Fiquei até que o Correio foi fechado e aí as coisas vinham apertando e resolvi voltar a Salvador onde fui trabalhar com o Ministro Oliveira Brito, que na época era Secretário de Minas e Energia, no governo de Luís Viana. Depois fui para o jornal A Tarde onde comecei como repórter e terminei com Editor Geral. Paralelamente trabalhei vários anos como repórter das revistas Bloch Editores, onde a Manchete era o carro chefe e como assessor do Tribunal de Justiça da Bahia.
Que coisas tem feito?
Aposentado hoje mantenho dois blogs. O reynivaldobrito.blogspot.com onde falo de política e outros assuntos gerais, e o reynivaldobritoartesvisuais.blogspot.com, dedicado às artes plásticas. Fazia uma coluna no Jornal A tarde, que durou uns 25 anos, e hoje este material está na internet neste blog.