• search
  • Entrar — Criar Conta

Retrato falado do Prof. Laércio

Conheci nosso entrevistado em um evento em escola de Maxaranguape para o qual fui convidado com o artista Josivan Alves, que interpretou pó Pequeno Príncipe e encantou a plateia de alunos e professores. Fomos recepcionados com um verdadeiro banquete e merecemos as atenções de todos, extrema gentileza que n os deixou sem palavras.

*Franklin Jorge

[email protected]

Quando nasceu?

Nasci em 20 de outubro de 1984

Onde?

Maxaranguape

Como se chamam seus pais?

Meu pai se chama João Bosco de Jesus, e minha mãe chama se Maria Lúcia dos Santos

O que herdou de seu pai?

[Não respondeu]

E de sua mãe?

A minha mãe, senhora distinta de braços negros e fortes, foi quem me deu a maior referência que tenho de vida.

Quem é você?

Sou Laércio João de Jesus, tenho 36 anos, sou casado com Gildete Galdino Dantas; formado em língua portuguesa e língua espanhola e suas respectivas literaturas pela Universidade Estadual do Tocantins. Estudante de Teologia pelo Centro de formação Batista nacional. Escritor Escoteiros do mar do 88GEMAR Cabo de São Roque. E vice presidente do CAE-Maxaranguape. Professor da rede pública de ensino do município de Maxaranguape, sou presidente do Conselho Municipal do Direito da crianças e adolescentes de Maxaranguape, fui durante dois mandatos membro do conselho tutelar. Atualmente exerço a licenciatura na rede pública a e a presidência do CMDCA de Maxaranguape.

Deu-me fatos para esclarecimentos de heranças.

Minha mãe é descendente de tapuias, meu pai de afrodescentes sem dúvida sou um resultado perfeito da obra divina. Trago muito da sensitividade da minha mãe, desde os sonhos, até sentir quando algo não vai bem ao redor. Sem falar no prazer de servir aos outros.

E sua infância?

Minha infância; costumo dizer que a praia foi meu berço, desde cedo minha mãe me levou àquele lugar mágico, ela cavava uma poça e eu ficava ali enquanto ela desbrava picão de pedras a procura de lagosta, polvo, siri… Fui crescendo íntimo dali, logo estava graúdo e ajudando os pescadores a abastecer e a descarregar seu pescado, dia após dia, nesse ritmo e rito eu crescia ouvindo as aventuras que faziam fervilhar minha imaginação. Quando estava ali estava no tabuleiro, pegando lenha para fazer o fogo da gente, sim e claro aproveitava pra pegar algumas frutas e que só encontramos por cá. Não devo esquecer das descidas de tábua de morro ou brincar com areia colorida (tingidas pela natureza). Caju, mangaba, azeitona, araça é coco velado eram nossa sobremesa. Brincar pra mim era ver a graça nos momentos, aproveita-los.

Como brincava?

Bem me lembro das nossas brincadeiras na beira do rio, nossa os desafios eram inúmeros, o mais comum era atravessar a boca da Barra cheia (jamais tentem), um risco que passava e nos sentia com a honra lavada quando chegávamos ao outro lado do rio. Boa infância. e, concomitante vou estudando e escrevendo meus projetos e livros.

Mais fatos.

Minha mãe sempre foi muito rígida quanto ao fator de eu sair (agradeço) então era limitado quando eu estava com ela ou quando escapulia. Nessas escapulidas me lembro das peladas (futebol) na rua de terra com traves de varas retiradas fortuitamente dos vizinhos. Vivíamos copas ali, haviam decisões de rua, até disputa para saber qual time pagaria a rodada de dindin, simplesmente fantástico.

Quando deixou sua terra?

[Não respondeu]

Que coisas tem feito?

Ler e escrever.