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Robério Paulino, planejamento e gestão

Dos candidatos a prefeito de Natal, o professor Robério Paulino parece ser o único pleiteante a basear seu governo em planejamento e gestão, ao contrário do que temos vistos nos últimos, quando muitos se contentam apenas como promessas vazias. Uma das metas será a redução em 90% dos cargos comissionados.

*Franklin Jorge

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O professor Robério Paulino, candidato pela segunda vez a prefeito de Natal, tem como principal meta de seu governo reformar a educação no município e transforma-la em instrumento de progresso e desenvolvimento humano. É uma área depauperada por más gestões e de gestores que se cristalizaram no poder numa quinzena de anos. Uma prova disto, a exploração de que são vítimas os professores, que são obrigados a pagar às escolas 2 reais por mês para terem direito a beber um copo d´água. Sem contar que as festas comemorativas são obrigatoriamente bancadas pelos professores, não pelo município que os escorcham.

Por educação ele entende um espectro mais amplo, que inclui a Educação Fiscal contra a sonegação, um tema inédito em campanhas para prefeito, entre outros que expressam um olhar meticuloso e abrangente da realidade administrativa do município, pasto de aproveitadores vontadosos que ignoram as futuras gerações. Para isto, em reunião promovida nesta segunda-feira pela Associação de Auditores Fiscais, que ouviu os candidatos, comprometeu-se no combate à sonegação e à Educação Fiscal.

Discreto e atento às distorções encruadas na máquina administrativa, quer corrigi-las, redimensionando a forma de governar uma cidade que acumula problemas e carece de ações que resultem em proveito para todos.

Candidato pela primeira vez à Prefeitura em 2016, já vindicava transformar o município através da Educação, a começar pela Educação em Tempo Integral em primeiro grau. Ficou em quarto lugar com 6,86% dos votos.

Um dos pontos focados por ele, além da Educação, diz respeito a um grave problema: o do Transporte Urbano, com trolado por uma verdadeira máfia, há anos, não atende às necessidades da população que paga consideravelmente caro por maus serviços. As Paradas de Ônibus envergonhariam a Idade Média, se tal serviço existisse naquele tempo. Atestam o desprezo dos governantes pela cidadania. Em algumas delas, como as há no Planalto, os bancos mal acomodariam três pessoas e a cobertura não protege nem do sol nem da chuvas. As linhas que servem ao Conjunto Cidade Satélite estão abaixo da crítica. Trafegam por ruas desniveladas que põem em risco a integridade dos usuários, sobretudo dos idosos, que são jogados de um lado para o outro como sacos de batata. De uma maneira geral, são todos tratados de maneira indigna, inclusive os motoristas que trabalham sob desmedida pressão. Ele quer ônibus com ar condicionado, um direito primário do usuário, se respeitado fosse.