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Se ele diz…

Ato falho do secretário de saúde expõe toda a miséria do Rio Grande do Norte sob um governo que despreza a vida e ignora as urgências dos cidadãos. A própria Secretaria de Saúde informava em 16 de abril deste ano que 5.045 pessoas haviam morrido por Covid-19.

*Franklin Jorge

Cipriano Maia, em crítica ao relator da CPI do Consórcio Nordeste, reconheceu num “ato falho” que o governo que representa na condição de secretário de saúde é uma carniça.  Se assim não fosse o deputado Kelps Lima não estaria revolvendo o podredume que emana de operação de compra de respiradouros que nunca foram entregues, no valor de 5 milhões de reais destinados a combater os efeitos da pandemia que matou à míngua milhares de norte-riograndenses vítimas do PT.

Indiciado oito vezes em consequência da rigorosa investigação conduzida por Kelps Lima, que ganhou projeção nacional e passou a ser visto como um “herói potiguar” por sua condução da CPI que indiciou a governadora Fátima Bezerra. e seu secretário de saúde, além do governador da Bahia e de outros operadores do consórcio criminoso. Inábil com as palavras e canhestro no manejo da saúde pública, Cipriano cobra do deputado em vez de indiciamentos, “proposições”, embaralhando assim o meio do campo e passando recibo de idiota útil [ao atual governo].

Ora, a meu ver, o secretário de saúde de dona Fatima Bezerra mostra-se, em sua indignação, incapaz de secretariar qualquer coisa, ainda mais a saúde dos potiguares que morreram como moscas durante a pandemia que não mereceu da governadora nenhuma ação eficaz, além do desvio de vultuosos recursos oriundos de repasses do Governo Federal. O caso dos respiradouros é prova cabal de uma ação deletéria chancelada pelo sinistro administrativo que se abateu sobre a terra de Poti.

Como secretário, Cipriano tem deixado o nosso povo à míngua dos recursos básicos de saúde e semeado a morte no Rio Grande do Norte, antes e durante essa pandemia que fez morada entre nós por tempo indeterminado.