Franklin Jorge
Desfrutando nababescamente da nossa cultura, como se um dinasta fosse, o encruado secretário Dácio Tavares Galvão continua a ludibriar nossos governantes com conversa para boi dormir.
Esbanjando a autoconfiança dos meliantes, já ultrapassou há muito, sob o governo de Álvaro Dias, os limites da tolerância, ao ludibriar de uma só vez o prefeito de Natal e o chamado Trade Turístíco, que se tem mostrado insatisfeito e indignado com tamanho descuido do secretário de entretenimentos que frustrou a tradicional Queima de Fogos de Ponta Negra, provocando grandes prejuízos ao turismo da cidade, ao transferir de última hora e às escondidas, para a Via Costeira, entre dois hotéis de luxo, esse tradicional evento que costumava atrair todos os anos milhares de pessoas, vindas de outros estados para as comemorações do Natal e Ano Novo. esse evento incrementava o consumo, proporcionando empregos temporários e injetando milhões na economia local. incalculável prejuízos para os natalenses,
Há quase duas décadas no comando da cultura da cidade, o secretário de entretenimento e presidente da Fundação Capitania das Artes, Dácio Galvão – que os artistas a boca pequena costumam chamar de “Lacrau Jr” – já está por demais manjado por seus expedientes obscuros e, sobretudo, por constranger e perseguir artistas que ousam discordar de seus descalabros e do mau uso que faz da verba pública para se manter no poder às custas do terror que implementou contra os artistas, a maioria insatisfeita com a sua inépcia e desonestidade contumazes. Seus métodos são os de um tirano não esclarecido: ao pressionar os insatisfeitos e a desencorajá-los a reclamar diretamente ao prefeito, dizendo-lhes que isto seria de tudo inútil, ao afirmar com todas as letras que as suas relações com o prefeito riam muito além do estritamente profissional. tais palavras levantaram muita suspeita que generalizou, levando grande parte de artistas e funcionários a se persuadir, algo que se generalizou e se transformou em convicção e isto os tem levado, entre os artistas e produtores culturais da cidade, que há relações íntimas com prefeitos que caíram em sua lábia de déspota financiado com dinheiro público.
Autoritário e dissimulado, repassa seus fracassos aos governantes e impõe sua vontade contra os interesses da cultura, que têm murchado sob sua vontade desenfreada, ao fazê-la prevalecer sobre questões que vão muito além de sua honestidade e competência.
Sem o apoio da senhora Cãindinha Bezerra, de quem se tornou sócio , e do ex-prefeito Carlos Eduardo, não seria ninguém. Vivia no anonimato e ganhou uma fundação para ser alguém. Antes do apoio que recebeu dessas pessoas não era ninguém, todos sabem. não se conhece obra sua nem renome. Ao tornar-se protegido do poder, fincou suas patas na cultura provinciana, já por duas décadas que somam grande prejuízos, para a nossa cultura, os artistas e governantes. Ao se tornarem sócios em uma empresa voltada para o desfrute de recursos públicos, engrossou o cangote e promoveu a FliPipa – Festival Literário de Pipa -, com o qual pretendia desbancar, juntamente con Cãindinha Bezerra, a Festa Literária de Parati.
Acabou dando com os burros n´água, por falta de talento e capacidade gestora. Não podemos mais tolerar tais desmandos. nossa cultura precisa libertar-se de tais infulêcias e ganhar caras novas.
O fracasso da Queima de Fogos em Ponta Negra, sob um governo sério, teria sido a gota d´água, por causa do grande prejuízo que ele impôs a uma cidade já empobrecida por maus governantes. Já está mais do que na hora de órgãos fiscalizadores se disponham a investigar tais relações antirrepublicanas que supostamente incluem, a acreditar-se no secretário, sexo e corrupção. Dácio precisa entender que de uma vez por todas, segundo a sabedoria popular, que onde se ganha o pão não se come a carne.
Cadê você, Promotoria de Defesa do Patrimônio Público?
Franklin Jorge, Jornalista, Escritor e Fundador de Navegos.