*Nadja Lira
A cada dia que passa uma certeza me domina: O Rio Grande do Norte vai mesmo desaparecer do mapa do Brasil. Faz tempo que este Estado se encontra em vias de extinção devido à falta de responsabilidade de nossos gestores. Agora, sob a direção da professora Fátima Bezerra, o que resta do RN encontra-se na UTI da incompetência e da irresponsabilidade, esperando receber a extrema unção para bater as botas de vez.
Enquanto o Estado desmorona, a governadora se preocupa apenas em fazer turismo pela Europa, deixando a população morrer à mingua, implorando por assistência nas portas dos hospitais. Não bastassem as mortes de pessoas vitimadas pelo Corona Vírus, pessoas agora morrem por pura irresponsabilidade desta gestora, que na maior cara de pau, engrossa a fileira dos que chamam o presidente de Genocida.
Que adjetivo pode ser atribuído a uma gestora que não toma qualquer providência quando vê cidadãos morrendo diante de um hospital implorando por uma assistência que não recebe, conforme aconteceu com José Willams da Rocha? O cidadão morreu no último dia 5 de novembro e esta morte deveria pesar sobre a cabeça de dona Fátima e seu secretário de saúde.
Na sua propaganda de governo, ela afirma em alto e bom som: “Não é milagre. É gestão”. Como se estivesse realizando alguma coisa. Mas, na condição de cidadã pagadora de impostos, eu me pergunto: Que diabos de gestão é esta, na qual a governadora se preocupa apenas em viajar pela Europa com sua trupe, enquanto pessoas morrem sem atendimento nas portas dos hospitais?
Os profissionais da saúde reclamam diariamente a falta de condições para realizar seus trabalhos dentro dos hospitais, onde falta tudo. Faltam leitos, medicamentos, lençóis, comida, fio para suturas, enfim, falta o básico para que vidas sejam salvas. Só não falta dinheiro para a “bonitinha de Hollywood” fazer turismo pela Europa. Tomara que a alma de cada uma das pessoas mortas por falta de responsabilidade desta gestora, a atormentem todas as noites, enquanto durar sua gestão.
O pior de tudo é ver que nenhuma voz se levanta para defender os cidadãos pagadores de impostos deste Estado. Entre os Deputados estaduais, federais, senadores, jornalistas e ministério público, reina um silêncio sepulcral, como se a vida um norte-rio-grandense não significasse coisíssima nenhuma.
Pelo andar da carruagem, dona Fátima vai figurar na memória do povo potiguar como a pior gestora que este Estado já teve. Afinal, ela não tem desculpas para realizar uma administração de qualidade tão ruim. Falta de dinheiro não é: A impressa revela que a arrecadação de impostos aumenta todos os meses e além disso, ela recebe vultosas cifras do Governo Federal.
A população ainda espera explicações para o que foi feito com todos os recursos federais enviados para combater a Pandemia, enquanto os cinco milhões repassados para o Consórcio Nordeste ainda não retornaram aos cofres públicos.
Mas se alguém pensa que é apenas na área da saúde que o RN se encontra em estado de esfacelamento, está redondamente enganado. A área da Segurança Pública e da Educação também estão sendo deterioradas. A falta de segurança coloca o RN entre os 10 Estados mais violentos do Mundo. Em 2020, o Rio Grande do Norte registrou um aumento de 3% no número de morte violentas, segundo dados divulgados pela Secretaria de Segurança do Estado.
Faltando pouco tempo para finalizar sua gestão, Fátima Bezerra ainda não disse exatamente a que veio. Aos meus olhos, ela permanece mais perdida do que cego em tiroteio. Deslumbrada com a cadeira do governo, nada fez para melhorar a vida do potiguar ou registrar seu nome na história do RN com um feito que mereça destaque. Se for reeleita, do Rio Grande do Norte só vai restar mesmo as lembranças de Bartô.