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Seria falta do que fazer, presidente Lula?

Leandro Ruschel, jornalista, detalha as atitudes inconsequentes do presidente Lula na Alemanha; o petista está perseguindo o “agressor” do ministro Alexandre de Moraes, para que seja demitido de seu trabalho em uma empresa alemã.

*Leandro Ruschel

[email protected]

Lula diz que entregou nome do suposto agressor de Moraes para chanceler da Alemanha, revela jornal

 

No mesmo discurso em que Lula instigou seus apoiadores contra os “malucos nas ruas”, se referindo aos “bolsonaristas”, ele também chamou de “canalha” o investigado por supostamente ter injuriado o ministro Moraes.

Lula disse ainda que “entregou” o nome dele para o chanceler alemão, Olaf Scholz, já que o sujeito trabalha para uma empresa alemã.

É um absurdo atrás do outro, além da última revelação entregar a sua mentalidade totalitária.

Em primeiro lugar, tudo indica que a confusão entre o ministro e uma família no aeroporto de Roma não foi provocada por posição política, mas sim por uma banalidade: o acesso a uma área VIP. É preciso lembrar que o incidente ainda não está esclarecido.

Além disso, não há nenhum indício de que os envolvidos sejam “bolsonaristas”.

Na verdade, o sujeito é filiado ao PSD, partido da base do governo.

Ele já usou o próprio Lula como garoto propaganda para sua campanha à prefeito de uma cidade do interior de São Paulo, nos anos 2000.

Independente das circunstâncias, não tem o menor cabimento um presidente brasileiro entrar em contato com o chefe de governo de outro país para tratar de um incidente desse tipo.

O que Olaf poderia fazer? É uma empresa privada alemã.

Lula quer quer o chanceler busca a demissão do brasileiro?

Ora, num país em que impera o Estado Democrático de Direito, tal procedimento é ilegal.

Só em republiqueta bananeira autoritária, como a brasileira, é que esse tipo de coisa acontece.

O episódio ainda não foi esclarecido, a ligação para o primeiro-ministro alemão foi feita porque o brasileiro trabalha numa empresa alemã.

Já no caso do terrorista Cesare Battisti, Lula se negou a entregar o criminoso para a Itália, mesmo ele tendo sido condenado por 4 homicídios, e por ter deixado o filho de uma das suas vítimas numa cadeira de rodas.

Posteriormente, o terrorista confessou os seus crimes, e hoje cumpre pena de prisão perpétua na Itália.

Certamente, se Lula ou um outro partidário seu estivesse no poder quando o terrorista foi preso e entregue a Itália, a justiça não teria sido feita.

Battisti era integrante de um grupo revolucionário comunista.

O padrão de Lula é claro: os crimes mais abjetos, se cometidos por comunistas, devem ser negados, ou mesmo justificados.

Já qualquer ação dos seus oponentes deve ser criminalizada e punida com o máximo rigor.

Assim agem os comunistas.

 

*      Publicado originalmente em

https://leandroruschel.substack.com/p/lula-diz-que-entregou-nome-do-suposto

 

Que vergonha!