*Franklin Jorge
A governadora Fátima Bezerra, aparentemente provida de exorbitante autoconfiança, quer se reeleger por mais quatro anos de conversa fiada, usando como capital eleitoral apenas o seu charme, simpatia e indiscutível boniteza.
Pilotando a gestão mais medíocre que o Rio Grande do Norte já teve – mais medíocre até do que a soma dos governos de Rosalba Ciarline e de Robinson Faria, seus antecessores próximos e malvistos pela população -, que fez a paraibana aqui radicada, ao longo de quatro anos malfadados? Além de comer pipocas e de submeter-se a sessões de ’’descarrego’’ ministradas por Pai Bolinha, sem sequer aluir-se de seu Gabinete para ir aos Terreiros de matriz africana? Decretou o fechamento do comercio durante a pandemia. Fez turismo na Europa sob o pretexto de vender queijos de Caicó. Gastou ou ”escondeu” recursos abundantes enviados pelo Presidente Jair Bolsonaro. Sonegou pagamentos a professores. Fomentou a violência e o crime. Fez contratou duvidoso com a Casa da Ribeira que se transformou em ocorrência policial. Dançou Quadrilhas juninas. Decretou ‘’patrimônios culturais’’ do povo do Rio Grande do Norte o Pastel de Tangará, a Tapioca com jinga da Redinha, o Grude de Estremoz, o Rolete de Cana do Ceará-Mirim, além de proclamar ‘’patrimônios imemoriais’’ uma população de artistas populares que não ganharam nenhuma camisa a mais
À sombra de seu poderoso supersecretario, de apelido RamundInho – que se fez temido por seus poderes declarados e ocultos -, contratou uma estilista que a quis transformar, sem sucesso, em uma matrona, apear dos modelitos e dos serviços duma imprensa amestrada, arregimentou blogueiros e jornalistas de aluguel para incensar-lhe a vaidade e fabricar-lhe os feitos que constituem, sem prova em contrário, um pastoril de Fakes News ignorados pelo ministro ‘’Cabeça de Ovo’’.
Sua ação mais notória terá sido as medidas que, durante a Pandemia chinesa, levaram milhares de potiguares à bancarrota, à falência e ao desemprego, ao submete-los, sem direito à apelação, ao fatídico ‘’Fique em casa’’, seguida da máxima consoladora ‘’a economia a gente vê depois…’’ um governo, pois, de expedientes notórios e de poucos, muito poucos afazeres reversíveis em conforto e benefícios para os potiguares. Que resultou de tudo isto? O maior desemprego em massa jamais visto nessa escorchada Terra de Poti, há gerações presa de políticos famélicos e dinastias em banda de lata.
Nenhuma ação que melhorasse, minimamente os serviços de Saúde, Segurança e Educação. Dos cinco hospitais que prometeu durante a campanha eleitoral de 2018, nenhum foi construído e os existentes foram abandonados. O crime prosperou em, seu governo como nunca tínhamos visto. As escolas cerraram suas portas, ate, por falta d´água para matar a sede de alunos e professores. Em tudo a governadora Fátima Bezerra imprimiu indelevelmente a sua marca: descaso, indiferença, desleixo, tudo isto enquanto mastigava pipocas e se submetia a sessões de ”descarrego” pelo Babalorixá Bolinha, para livrar seu governo da inveja e do ”olho grande”, enquanto o seu gabinete se transformava em terreiro de cultos de matriz africana. Além da concessão de inúmeros títulos de ”patrimônio cultural” e ”patrimônio imaterial” ao Grude de Estremoz, ao Pastel de Tangará, à Tapioca com ginga da Redinha, à Canjica de Dona Benta e a artistas populares que não ganharam nenhuma camisa com a sua generosidade…
Seu descrédito assumiu tamanha proporção que, contando com a ajuda e a colaboração do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo, seu candidato ao Senado, tem despertado a revolta de prefeitos, como o de Mossoró, ABezerra, que declarou sua disposição de ir de casa em casa pedindo aos municipes que não votem em sua chapa.