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Socialismo brasileiro? Explico.

Professor universitário traduz com clareza e argúcia que lhe são peculiares o que caracteriza o ativismo socialista em um país que se contenta com os  manjares ilusórios do inferno.

*Alex Pipkin, PhD

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A falácia do socialismo tem como característica marcante a substituição gradual do sistema capitalista por uma ordem industrial e social baseada na propriedade pública e o controle democrático dos meios de produção e distribuição.

Agora, mais presente a retórica da igualdade – com distribuição da pobreza para o povo e os prazeres capitalistas para a elite perversa do partido.

“Modernamente”, não há necessariamente um planejamento centralizado, desde que existam instrumentos de política econômica amplos e eficazes que permitam governos “bondosos” exercerem controle sobre o desempenho macroeconômico.

Na verdade, a experiência fracassada e constrangedora do socialismo na prática, fez emergir novas “velhas” roupagens, tais como o socialismo “liberal”.

Este tenta combinar o estado regulador e intervencionista com maior participação popular. Socialistas “democráticos” voltaram-se para o estado de bem-estar intervencionista, a fim de buscar “justiça social”. Ainda não é necessário nacionalizar todos os meios de produção ou planejar centralmente. Pelo menos, não nos planos de governo a fim de se elegerem…

Esse é o socialismo liberal brasileiro, que vemos agora pregados por candidatos a prefeitos e vereadores.

Na vida real, objetivamente, o capitalismo do compadrio. Nada novo, já que práticas corruptas são indissolúveis do comunismo/socialismo.

Populisticamente, no momento presente, alardeiam tributação da renda e riqueza “excessivas”, daqueles que, de fato, criam empregos e riqueza; os empresários e genuínos heróis com “h” maiúsculo.

Graças ao povo brasileiro “acordado”, está caindo a emporcalhada estátua de quatro dedos, que simbolizava a utopia socialista tupiniquim, não por meio da revolução violenta, mas através de uma democracia de araque.

Pão e circo para o povo, na esperança de manutenção do sonho coletivista e do ilusionismo, ambos hipócritas e eternos.

Restam-me ainda fios de esperança na vitória da liberdade, em que o mercado será aquele que permitirá que cada um de nós e todos tenhamos a liberdade de fazer nossas próprias escolhas para viver, segundo nossos próprios valores e propósitos.

A liberdade – aquela que respeita liberdades individuais é independente de políticos e burocratas, na grande maioria, corruptos.

Sonho com o afastamento da vertigem vermelha, presentemente transmutada, e suas práticas corruptas e de políticas coletivistas ilusórias e contraproducentes.

De real mesmo, tristemente, só nos resta de regimes de inspiração marxista do século XX, o assassinato de aproximadamente 140 milhões de pessoas.

Definitivamente, sejam a nomenclatura e/ou cores e vestes quais forem, não existe livre mercado e livre iniciativa com socialismo. Com tal engodo, nunca existiu tampouco vigorará verdadeira prosperidade!

A mentira, a desfaçatez e a pobre essência do maior larápio da história da humanidade transborda a olhos nus, pelos menos para todos aqueles de boa visão e dotados de discernimento.

Pois eu ainda tenho expectativa na felicidade dos homens de bem, e num ambiente favorável para todos empreendedores que desejam assumir riscos com objetivos mercantis do lucro (ou deveria ser prejuízo?!) – único capaz de reverberar positivamente para toda a sociedade.

Reitero que Empresários dignos – com “e” maiúsculo – não querem e não podem servir aos valores e propósitos “mais altos do partido” e do emblemático projeto de pobreza eterna.

Trivialmente, tenho esperança na vitória daqueles que defendem a lógica da produtividade e do progresso econômico e social, da economia de mercado, em que para lucrar e manter-se firme nos negócios é compulsório inovar e servir de verdade aos cidadãos.