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Styvenson Valentim, o senador que odeia as mulheres

Arrogante e misógino, senador do Podemos demonstra conduta patológica em relação às mulheres, numa clara inversão de valores que causa repulsa e indignação em autoridade de República. Mulher, para ele, é para ser humilhada e execrada impiedosamente e sem remissão. Sua última vítima é de Mossoró.

*Franklin Jorge

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Styvenson Valentim chegou aqui puxando uma cachorrinha. Tipo sarado logo despertou a libido e fez um casamento vantajoso – como deve ser todo o casamento para ambas as partes, pois a rigor trata-se de um negócio vantajoso ou não, mas um negócio. – Sem quase nenhum esforço, tornou-se conhecido e aplaudido como “Xerife” rodoviário, foi perseguido, humilhado, e elegeu-se Sem delongas Senador da República com o seu charme, sex appeal e simpatia nativos do remoto Acre. Aproveitou-se um vácuo existente e rapidamente tornou-se popular, em especial entre os mais pobres que viram nele um vingador.

Muitos desencantados – como este que vos escreve essas mal-traçadas linhas – puseram seis resquícios de esperança nele, Styvenson, como um político promissor e fora dos padrões de comodismo e complacência rotineiros aos quais nos acostumáramos em gerações de servilismo a chefes políticos oligárquicos e dinastas que se sentem nossos proprietários. Como os Rosado Maia, secularmente donos de Mossoró.

Estávamos todos enganados com o Xerife Styvenson, agora doublé de senador. Um senador que anseia pôr as garras na cadeira de prefeito de Natal é uma fraude descomunal e aleivosa. Alguém que, na pratica, ou seja, de posse de um mandato, mostrou-se igual aos demais que estamos fartos de conhecer por suas más ações ou inação que defraudam a nossa pobre terra, cada vez mais escalavrada pelo apetite voraz de tantos gananciosos vindos de todas as latitudes em busca dos tolos que somos nós. Uma fraude como as demais às quais nos acostumamos por falta de opções e perspectivas de redirecionamento e renovação. Especificamente, este não é o seu caso: Styvenson se destaca entre os senadores por gastar menos e ser um feroz fiscalizador da aplicação da verba pública.

Recentemente ele se indispôs contra a própria família porque uma sua irmã desempregada recebeu o auxílio da Presidência da República, comprometendo-se a fazer a restituição ele mesmo. Nesse caso, creio que estava certo e coberto de razão, sobretudo se ele ajudasse a irmã desempregada, como seria de seu dever em se tratando de alguém de sua posição. Dois ou três mil reais tirados de seu subsídio e privilégio não lhe fariam falta. Com muito menos uns se ajudam a outros. Mostrou assim que não é flor que se cheire, mesmo se o seu sogro usasse seu dinheiro para comprar-lhe todos os perfumes e óleos odoríferos das Arábias para unta-lo de 24 em 24 horas., na vã tentativa de disfarçar-lhe o pestilento odor de machão.

O senador parece ter sérios desvios psicológicos e mostra incapaz do exercício do cargo. Em especial de prefeito, quando terá poderes praticamente ilimitados, já que nossos vereadores são paus mandados e se vendem descaradamente, com raríssimas exceções, em troca de apoio às vontades de prefeitos. Seriam marionetes em suas garras.

Sua eleição foi um entusiasmo só, seguida de decepção. Parecia-nos que começávamos a mudar o azimute da política, escolhendo um desconhecido que se arrogava em fazer as coisas certas e respeitar a lei, doesse a quem doesse. Aplaudido como um dos nossos, o dinheiro do sogro garantiu-lhe o ambicionado mandato de um jejuno em política.