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Um ícone da Arte Naif em Goiás

Colaborador de Navegos escreve sobre um dos mais importantes artistas naifs de sua geração, o baiano Waldomiro de Deus.

*Nonatto Coelho

O nome Waldomiro de Deus é parte perene da história da Arte Latino-americana, muitos historiadores de arte o tem como o mais importante artista popular vivo do país, o saudoso jornalista e crítico de arte Olney Krüse o considerou “O maior desenhista do Brasil”, e aqui merece uma explicação, pois observando a brasilidade dos temas do artista, prolífico, de exuberante colorido, seus personagens caboclos, suas interpretações de temas polêmicos nacionais, ou mesmo corriqueiros que imprime nas suas telas, a meu ver, justifica o título de grande intérprete do país.

Tenho amizade com ele desde 1984, quando o mesmo veio me visitar em meu estúdio na cidade de Inhumas, e quando viajei para Europa em 1990 ele indicou alguns contatos que ele tinha por lá. Segui suas pistas pelo velho mundo, e fiquei amigo de algumas pessoas na Itália, França e Israel, por indicação de Waldomiro.

O físico e crítico de arte pernambucano Mário Schemberg foi um grande entusiasta da obra desse baiano de Itagibá, e sua obra já foi exposta em dezenas de países, e importante museus de arte do Brasil e do exterior possuí trabalhos dele em suas coleções. Hoje ele escolheu a cidade de Goiânia para viver e trabalhar.

Somos privilegiados por ele ter escolhido nossa região para montar seu estúdio.

FOTOS: Waldomiro de Deus e Nonatto Coelho [Destaque] e obra do artista