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Um senador pelo RN

Ex-Ministro de Jair Bolsonaro lança-se ao Senado para ajudar a tirar o Rio Grande do Norte do atraso.

*Franklin Jorge

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Creio que Rogério Marinho seria o nome ideal para governar o Rio Grande do Norte. Seu recente desempenho como titular do Ministério do Interior comprova sobejamente sua capacidade gestora.

Seria o nome ideal, não tivesse se decidido pelo Senado, justamente num momento em que se faz necessário que elejamos alguém com o seu perfil, após sucessivas catástrofes prefiguradas em governantes sem projetos e sem capacidade de ação, como ficou demonstrado por Garibaldi Alves [que se tornou o “governo das águas’’ por mero golpe mediático, para justificar a venda aleatória da Cosern e calar o clamor que se levantava contra essa privatização até hoje mal explicada]; e demais bonecos que o sucederam no cargo, como Wilma de Faria, Rosalba Ciarline, Robinson Faria e essa famigerada comedora de pipocas a trinchar a carne com os dentes, que almeja disputar a reeleição.

Embora não possua o dom da palavra, ao contrário do falante ex-governador Geraldo Melo, recentemente falecido, que engabelou o nosso povo e arruinou a agricultura, a educação, a saúde e a cultura potiguares, o ex-ministro Rogério Marinho tem o talento de fazer bem o que faz, pois será dos nossos políticos um dos poucos que se dispõem a planejar, como fez ao tempo em que foi secretário do município e instituiu o  Natal 2015, projeto que fez uma radiografia completa e meticulosa dos problemas do município e, de posse de seu extraordinário conhecimento da nossa realidade, se dispôs a planejar o futuro da cidade em mais de uma dezena de segmentos que incluíam a Educação, a Saúde, a Habitação, a Cultura, a Infraestrutura e demais questões de interesse público. E, ao fazê-lo, certamente tinha em mente eleger-se prefeito; um prefeito consciente de todos os problemas que ainda hoje nos afligem e continuam sem solução, ou têm sido pontualmente remendados por governantes despreparados, mal assessorados e sem visão, como Micarla de Souza e o atual meio-prefeito que em má hora nos doou o ex-prefeito Carlos Eduardo Alves.

Apesar de sua opção em detrimento do Governo do Estado, para o qual está sem dúvida habilitado, votarei nele para o Senado, certo de que dará o melhor de si por esta sofrida e espoliada Terra de Poti.